Queiroz faltou duas vezes seguidas. Não caberia uma condução coercitiva? Alguns foram submetidos a este artifício sem nunca terem sido convocados. Quando será a busca e apreensão nos endereços da família Queiroz?
por Ricardo Capelli
O ex-motorista do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício José Carlos Queiroz, faltou pela segunda vez a um depoimento marcado na sede do Ministério Público Estadual do Rio (MP-RJ). Nas redes sociais, o novo “cano” do ex-assessor serviu de mote para uma série de brincadeiras e provocações.
Michel Temer chega ao fim de seu governo-tampão menor do que entrou; depois de praticar o golpe em 2016 contra uma presidente que ele próprio diz ser honesta, o vice decorativo se despede com o legado de pior presidente da história da república e com uma lista de investigações contra si
Condenado por improbidade e inelegível por três anos, o advogado Ricardo Salles não poderá ser empossado ministro do Meio Ambiente em 1º de janeiro, quando deverá deverá tomar posse o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL); a afirmação é do advogado Elpídio Donizetti Nunes, membro da comissão de juristas do Senado que elaborou o Código de Processo Civil
Órgão que fiscaliza movimentações financeiras mostra que servidores transferiram até 99% dos seus salários, pagos com dinheiro público, para Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flavio e amigo da família Bolsonaro.
No último dia 6, um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou que um funcionário do gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, teria movimentado “atipicamente” R$ 1,2 milhão em suas contas. O caso, até agora, não foi explicado pela família do presidente eleito e a ausência de manifestações da Justiça foi duramente criticada pela vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Por Christiane Peres
A Lava Jato completa, no final de 2018, cinco anos de atuação. Chega ao final dessa meia década com sua principal figura, Sérgio Moro, compondo o ministério do próximo governo do Brasil. Um dos pontos que levanta discussões – e críticas – é a visão de que a operação tratou de forma desigual os supostos casos de corrupção na esfera pública e na privada.
Luiz Henrique Mandetta, Tereza Cristina, Onyx Lorenzoni, Paulo Guedes e Marcos Pontes já foram alvo de denúncias.
O The New York Times relata, através de documentos, que o presidente criou empresas de fachada com seus irmãos para ocultar dinheiro. Órgão fiscal de Nova York revisará o histórico da família
Novo decreto do governo Temer “consolida a tragédia” também na esfera pública, diz o sociólogo Ricardo Antunes, estudioso das relações trabalhistas.
Por Sérgio Lírio*
“O que está em jogo é esse preconceito contra o pobre e as classes populares que Lula representa. Não tem nada a ver com corrupção”, diz o sociólogo Jessé Souza, autor do livro A Elite do Atraso – da escravidão à Lava Jato. Para ele, a condenação do ex-presidente busca impedir que a base da pirâmide social tenha seus interesses representados. Por trás do processo contra o petista, Jessé aponta uma elite financeira sem compromisso com o país e que quer lucrar a todo custo.
Por Joana Rozowykwiat
Levantamento realizado pela ONG Transparência Internacional mostra que o Brasil caiu 17 posições e atingiu a pior colocação em 5 anos no ranking sobre percepção da corrupção.