Senador eleito deveria ser ouvido sobre movimentação financeira atípica do ex-assessor Fabrício Queiroz, mas não confirmou comparecimento na quinta-feira
O jornalista Leonardo Sakamoto questiona, com estilo e ironia, a entrevista de Fabrício Queiroz ao SBT Brasil. Para Sakamoto, as declarações do amigo da família Bolsonaro, pouco convincentes, serviram para aumentar ainda mais a desconfiança que ronda o imbróglio de sua atípica movimentação financeira. "Ou ele acredita que a população é tapada ou encontramos um Fernando Pessoa reencarnado – que finge tão completamente, que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente", afirma o jornalista.
Em artigo publicado nesta quarta-feira (26) nos jornais Folha de S. Paulo e O Globo, o jornalista Elio Gaspari questiona a mal contada história do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, o PM Fabrício Queiroz. "A história segundo a qual Queiroz deixou a assessoria de Flávio Bolsonaro no dia 15 de outubro para tratar de sua aposentadoria não fica em pé", pontua Gaspari.
Queiroz faltou duas vezes seguidas. Não caberia uma condução coercitiva? Alguns foram submetidos a este artifício sem nunca terem sido convocados. Quando será a busca e apreensão nos endereços da família Queiroz?
por Ricardo Capelli
O ex-motorista do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício José Carlos Queiroz, faltou pela segunda vez a um depoimento marcado na sede do Ministério Público Estadual do Rio (MP-RJ). Nas redes sociais, o novo “cano” do ex-assessor serviu de mote para uma série de brincadeiras e provocações.
Michel Temer chega ao fim de seu governo-tampão menor do que entrou; depois de praticar o golpe em 2016 contra uma presidente que ele próprio diz ser honesta, o vice decorativo se despede com o legado de pior presidente da história da república e com uma lista de investigações contra si
Condenado por improbidade e inelegível por três anos, o advogado Ricardo Salles não poderá ser empossado ministro do Meio Ambiente em 1º de janeiro, quando deverá deverá tomar posse o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL); a afirmação é do advogado Elpídio Donizetti Nunes, membro da comissão de juristas do Senado que elaborou o Código de Processo Civil
Órgão que fiscaliza movimentações financeiras mostra que servidores transferiram até 99% dos seus salários, pagos com dinheiro público, para Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flavio e amigo da família Bolsonaro.
No último dia 6, um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou que um funcionário do gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, teria movimentado “atipicamente” R$ 1,2 milhão em suas contas. O caso, até agora, não foi explicado pela família do presidente eleito e a ausência de manifestações da Justiça foi duramente criticada pela vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Por Christiane Peres
A Lava Jato completa, no final de 2018, cinco anos de atuação. Chega ao final dessa meia década com sua principal figura, Sérgio Moro, compondo o ministério do próximo governo do Brasil. Um dos pontos que levanta discussões – e críticas – é a visão de que a operação tratou de forma desigual os supostos casos de corrupção na esfera pública e na privada.
Luiz Henrique Mandetta, Tereza Cristina, Onyx Lorenzoni, Paulo Guedes e Marcos Pontes já foram alvo de denúncias.
O The New York Times relata, através de documentos, que o presidente criou empresas de fachada com seus irmãos para ocultar dinheiro. Órgão fiscal de Nova York revisará o histórico da família