Em ação civil pública, o Ministério Público do Estado de São Paulo requereu à Justiça a dissolução de nove empresas investigadas por formação de cartel em contratos de manutenção de trens firmados entre outubro e novembro de 2007 e aditamentos feitos entre os anos de 2013 e 2014 com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
O Ministério Público de São Paulo e a empresa francesa Alstom, uma das envolvidas nas denúncias de corrupção e desvio de dinheiro público no metrô paulista e na CPTM, negociam acordo para o ressarcimento aos cofres públicos. A companhia deve devolver cerca de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
Em uma palestra sobre Hamlet, no programa Café Filosófico, da TV Cultura, o professor de História, Leandro Karnal, faz uma reflexão sobre a percepção simplória das pessoas sobre a corrupção. "Há uma categoria de pessoas, que são 'as pessoas felizes'. No Brasil, essas pessoas acreditam profundamente que a corrupção está a cargo de apenas um partido. Elas acreditam que bastasse tirar este partido do poder, para que o reino da justiça e da igualdade se instalassem no país. Essas são pessoas muito felizes", ironiza.
O Ministério Público de Minas Gerais pediu pela segunda vez em menos de dois anos o arquivamento das investigações sobre o aeroporto construído pelo Estado em Cláudio, no centro-oeste mineiro, durante o governo de Aécio Neves (PSDB). O terreno utilizado na obra pertencia a um tio-avô do atual presidente do PSDB, hoje senador. O projeto, orçado em R$ 13,9 milhões, foi concluído em 2010.
Eu imagino que todos queiram o melhor para o Brasil, que todos sejam contra a corrupção (menos quem suborna fiscais da receita ou esconde dinheiro na Suíça), todos queiram menos violência (menos quem vende armas e sistemas de segurança), melhor saúde pública (menos os serviços privados de saúde), melhor educação pública (menos os donos de escolas privadas).
Por Jorge Furtado*, em seu blog
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou em julgamento realizado esta semana ex-dirigentes da Brasil Telecom (BrT) e do grupo Opportunity por irregularidades na compra, pela BrT, do portal de internet iG, ocorrida em 2004. Mas a CVM ateve-se em seu julgamento apenas a problemas referentes a falhas de informação de fatos relevantes ao mercado, desconsiderando a acusação mais grave levantada à época, de sobrepreço na avaliação do provedor.
Em entrevista à Rádio Jornal, nesta segunda-feira (20), o deputado federal e vice-líder do governo na Câmara, Silvio Costa (PSC), afirmou que a presidenta Dilma Rousseff “é uma pessoa honesta e decente”, principalmente “por ter sido torturada lutando pela democracia”.
A Piauí conta que a Jovem Pan veicula propaganda do governo Alckmin disfarçada de reportagem. O ouvinte é premiado com “publieditoriais” sem qualquer aviso. O Metrô, lê-se na revista, investiu 235 mil reais na Pan neste ano. Em 2014, esse valor chegou a um milhão de reais.
Por Kiko Nogueira*
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, foi acusado pelo réu delator da Lava Jato, Julio Camargo, de ter pedido cerca de US$ 5 milhões em propina, dinheiro que seria usado para campanha eleitoral, segundo informações do Estadão. O jornal O Globo, por sua vez, afirmou que o valor negociado seria R$ 10 milhões.
Vamos voltar alguns meses. Eduardo Cunha apareceu na célebre Lista de Janot. Depoimentos de gente como o doleiro Youssef – um homem absolutamente acreditado pela mídia quando cita o PT e ignorado quando fala em amigos do barões da imprensa – colocaram Cunha numa situação insustentável.
Por Paulo Nogueira, no DCM
O pensar político é algo que todo sujeito (político) faz. Os objetos da política, que são muitos homens e mulheres, não pensam, são manipulados e, às vezes, desculpem o exagero, manuseados. Nos tempos atuais, tenho (como sujeito político) pensado a política muito mais que em outros momentos da minha vida e tenho feito isto por pura necessidade. Ou se pensa a política ou se deixa ser manipulado. Deixa-se ser enganado.
Dr. Rosinha*
Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo do último sábado informa que o Ministério Público de Minas Gerais pediu ao governo do Estado a relação de voos realizados pelo senador Aécio Neves (PSDB) em aeronaves públicas depois de ele ter deixado o Palácio Tiradentes, em 2010. A solicitação da promotora Raquel Pacheco Ribeiro de Souza faz parte de um procedimento inicial aberto para apurar a utilização de aeronaves que pode resultar na instauração de um inquérito formal.