Em alerta divulgado nesta quarta-feira (16), a Organização das Nações Unidas (ONU) externou sua preocupação com o “grave risco de nova recessão”. De acordo com a ONU devem ser adotadas medidas de combate ao aumento do desemprego no mundo.
Pesquisadores renomados da área de saúde e as associações médicas de Portugal, Grécia, Irlanda e Espanha estão divulgando nos quatro países carta aberta aos chefes de governo e de Estado e às autoridades sanitárias da Europa criticando as medidas econômicas prescritas nos programas de ajustamento econômico da Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional (FMI) – a chamada troika.
Dados divulgados nesta terça-feira (15) revelam que a economia alemã recuou 0,5% no último trimestre de 2012. Até então considerado o bastião da resistência contra a recessão, o país terminou 2012 com expansão de apenas 0,7%, bem abaixo do esperado e das taxas de crescimento de mais de 3% em 2011 e 2010.
A pobreza é, cada dia que passa, uma realidade mais tangível para os norte-americanos. Acostumadas à fartura e ao desperdício, as famílias que antes da crise integravam a vasta faixa da classe média naquela sociedade, vêem-se diante de necessidades básicas que, há algumas décadas, foram resolvidas de forma artificial.
Na primeira quinzena deste ano a empresa Ford na Bélgica e a japonesa Honda no Reino Unido anunciaram fechamento de fábricas e demissão de pessoal. Em 2012, haviam feito o mesmo, entre outras, a GM na Alemanha, a Dow Chemical na Holanda, Espanha, Reino Unido e Bélgica, a General Eletric e a Hewlett-Packard no conjunto da UE.
Por Marcelo Justo, de Londres.
A crise econômica enfrentada pela Espanha causou o fechamento de 2.162 postos de trabalho por dia, em média, no país em 2012, de acordo com dados divulgados pelo governo local. Durante todo o ano passado, 787,2 mil espanhóis perderam o emprego e o índice de desemprego chegou a 4,85 milhões de pessoas.
A crise econômica em São José de Ribamar revela graves erros no modelo de administração defendido pelo grupo Sarney
A indústria automobilística portuguesa vendeu apenas 95.290 carros de passeio em 2012, 37,9% a menos do que em 2011, o pior número do setor desde 1985. A queda prejudicou as vendas totais de veículos, que retrocederam 40,7%, informou nesta quarta-feira (2) a Associação do Automóvel de Portugal (ACAP).
Para a imensa maioria dos portugueses, este foi um mau, um péssimo Natal. Foi o Natal do desemprego (na maioria dos casos sem o respectivo subsídio); das pensões e reformas brutalmente amputadas; dos subsídios roubados; dos direitos laborais assaltados; de serviços públicos essenciais liquidados; do poder local democrático flagelado; da independência nacional desprezada.
Por José Casanova*
Em um ano de crise, o governo afrouxou os cintos e reduziu o esforço fiscal para manter a economia aquecida. Assim como em 2009 e 2010, o superávit primário – economia para pagar os encargos da dívida pública – foi a principal vítima da política de reduções de impostos e de aumento dos gastos federais.
A produção e criação de riqueza, os empregos destruídos e os efeitos na vida de milhões de pessoas provocados pela crise capitalista em curso, só são comparáveis à devastação de uma guerra mundial, indicam entidades oficiais.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os líderes do Congresso norte-americano concordaram nesta sexta-feira (28) em fazer um último esforço até domingo para impedir que o país entre no "abismo fiscal", desencadeando uma intensa negociação sobre as taxas de juros pagas pelos contribuintes enquanto o prazo final, estabelecido para a véspera do Ano Novo, se aproxima.