Em fevereiro, com a perda de mais 112 mil postos de trabalho, o número de desempregados passou para 4,7 milhões na Espanha e, não havendo perspectivas de crescimento econômico este ano, a prevê-se que o quadro vai se agravar.
É a opinião de Zhou Xiaochuan, governador do Banco Popular da China, o banco central do país
Barba e cabelos grisalhos, magro, voz baixa e jeito tímido formam a figura de pacato senhor inglês do geógrafo David Harvey, cuja aparência esconde um ferrenho crítico do capitalismo, animado por um debate que toma as ruas desde a crise americana de 2008, que ele chama de "mãe de todas as crises".
Por Carla Rodrigues
Há mais de 20 anos que o grande capital alemão anda a rever a História, a criminalizar as vítimas da opressão nazi e as forças que mais lhe resistiram, como a URSS, os comunistas e o movimento operário.
Por Rui Paz*
Na luta de classes que a atual crise de sobreprodução capitalista (para a procura solvente) tem vindo a agudizar, é cada vez mais invocado, por personalidades e forças de diversos quadrantes da burguesia (e, mesmo, de organizações de trabalhadores), o chamado Estado social.
Por Alexandrino Saldanha*
Representantes de centrais sindicais (CTB, CGTB, UGT, Força e Nova Central) ocuparam desde as 10 horas da manhã, desta quarta-feira (7) a calçada em frente ao prédio do Banco Central (BC), na Avenida Paulista, em manifestação para defender a manutenção da trajetória de queda da taxa básica de juros, a Selic.
A presidente Dilma Rousseff retorna nesta terça-feira (6) da viagem de três dias a Hannover, na Alemanha. Antes, ela terá mais um encontro com a chanceler Angela Merkel, irá vistoriar o pavilhão do Brasil na Feira Internacional de Tecnologia de Informação, Telecomunicações, Software e Serviços (CeBIT) e manterá reunião com o presidente do Brazil Board da Federação Alemã, Stefan Zoller.
Na Alemanha, onde se reúne nesta segunda-feira (5) com a chanceler alemã, Angela Merkel, a presidente Dilma Rousseff voltou a criticar o excesso de recursos injetados na economia global pelos países desenvolvidos para amenizar os efeitos da crise econômica que enfrentam. Dilma disse que essa expansão monetária produz desvalorização artificial das moedas e uma bolha especulativa.
Na sequência do Crash de 1929, Keynes criticou com ênfase a sabedoria convencional do seu tempo (o chamado ponto de vista do Tesouro) o qual sustentava que, dando tempo suficiente, a economia ajustar-se-ia a qualquer recessão ao deixar caírem salários e taxas de juro até que os "espíritos animais" dos empreendedores fossem suficientemente pressionados para estimular tanto o emprego adicional como o investimento necessário para acabar a recessão.
Por Yannis Varoufaki*
Nos últimos meses, os Bancos Centrais de todo o mundo bateram todos os recordes em quantias de dinheiro fornecidas ao sistema financeiro global, composto em sua maioria por bancos privados.
A Espanha registrou 112.269 novos desempregados em fevereiro, elevando o número total em 2,44% na comparação com janeiro, informou nesta sexta-feira (02) o Ministério de Emprego e Seguridade Social. Em termos anuais, ou seja, entre fevereiro de 2010 com o último mês, houve um incremento de 9,6%, ou 412.835 pessoas.
A extrema gravidade da crise que atinge atualmente a Europa, em particular a zona euro por via das dívidas ditas “soberanas”, da Grécia à Itália entre outras, leva a colocar a questão: os povos europeus não terão lições a retirar das experiências pelas quais certos países do Sul estão a passar e das estratégias anti-crise que aí foram adotadas?
Por Rémy Herrera*