A Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), agendada para junho no Rio de Janeiro, deveria ser uma reunião altamente importante, mas há riscos de que esse cenário não se torne realidade. A avaliação é do sociólogo Emir Sader.
O ano de 2011 será recordado como a época em que muitos estadunidenses que sempre tinham sido otimistas começaram a renunciar à esperança. O presidente John F. Kennedy disse uma vez que a maré alta eleva todos os barcos. Mas agora, com a maré baixa, os estadunidenses não só começam a ver que quem tem mastros mais altos se elevou muito mais, enquanto que muitos dos barcos menores foram destroçados pela água.
Por Joseph Stiglitz
A economia britânica ficou mais perto da recessão nos três últimos meses de 2011, após a produção interna ter se contraído pela primeira vez em um ano, mostraram dados oficiais nesta quarta-feira (25).
Representantes de vários países desenvolvidos e em desenvolvimento se reúnem nesta quarta-feira (25) em Davos, na Suíça, para o 42º Fórum Econômico Mundial. O objetivo é debater os novos modelos econômicos e as medidas que devem ser adotadas para evitar o agravamento da crise econômica mundial.
Num quadro em que a China ultrapassou o Japão situando-se como a segunda maior economia mundial, a Academia Chinesa de Ciências Sociais conclui que “as nações asiáticas precisam de reestruturar os seus padrões de crescimento de modo a reforçar o comércio regional e a cooperação nas áreas monetária e de investimentos, precavendo-se contra a queda de exportações para os Estados Unidos e a União Europeia.”
O mundo enfrenta o “desafio urgente” de criar 600 milhões de empregos produtivos na próxima década, a fim de gerar crescimento sustentável e manter a coesão social, de acordo com o relatório anual sobre o emprego mundial divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Apesar do agravamento da crise econômica internacional, o Brasil crescerá em 2012 mais do que no ano passado, disse nesta segunda-feira (23) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na primeira reunião ministerial do ano. Ele declarou que o ciclo de desenvolvimento sustentável continuará nos próximos anos.
Até agora tivemos quatro anos de desemprego massivo; os despejos por execução hipotecária de milhões de atingidos, a pobreza e a fome estão aumentando para níveis até agora desconhecidos. Para os que têm emprego os baixos salários propagam-se como uma praga. É toda uma geração de jovens que está excluída do mercado laboral ou obrigada a aceitar empregos de miséria.
Após Portugal, agora é a vez de Espanha, França e Itália impulsionarem por profunda flexibilização do mercado do trabalho, alegando que isso é essencial para evitar ainda mais desemprego em meio à deterioração econômica.
Representantes das centrais sindicais realizaram nesta sexta-feira (20), em São Paulo, a primeira reunião do Fórum das Centrais (CTB, Força Sindical, NCST, CGTB e UGT). Na oportunidade foi definido calendário de ações para o primeiro semestre de 2012, com destaque para a conjuntura político-econômica e para as mobilizações do 1° de Maio Unificado.
Impulsionada por um crescimento econômico elevado e constante na última década, a China busca agora assumir o papel de protagonista no equilíbrio geopolítico no Leste Asiático. Para isso, precisará diminuir a forte influência dos Estados Unidos sobre as outras duas potências econômicas da região – Japão e Coreia do Sul –, além da ilha de Taiwan.
“O fato é que os governos dos países centrais ainda não tomaram consciência do caráter estrutural da crise. Eles agem como se a crise, sendo puramente financeira, já tivesse sido ultrapassada; entretanto, as medidas keynesianas só criaram uma trégua.”