O IBGE divulgou que o PIB brasileiro teve retração de 3,8% em 2015, pior resultado desde o recuo de 4,3% em 1990. Para o economista Guilherme Delgado, não há como dissociar a atual situação da economia brasileira da crise política interna.
Por Joana Rozowykwiat
Em sua página no Facebook, o economista João Sicsú listou, nos últimos dias, uma série de medidas que ele considera urgentes e necessárias para enfrentar as turbulências que o país atravessa. Ao comparar o cenário atual com o da crise de 2009, ele defendeu retomar estratégias adotadas durante os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em um contexto de instabilidade política e econômica no Brasil, os movimentos se encontram numa posição de unificação semelhante aos tempos em que FHC presidia o país. Na manhã desta segunda-feira (22), diversas entidades sindicais, sociais e estudantis, além de lideranças políticas, se reuniram na capital paulista para o encontro da Frente Brasil Popular, criada em setembro de 2015, e que tem como princípio o enfrentamento ao conservadorismo e à política econômica vigente.
Por Laís Gouveia
Gastar mais. Essa é a receita que o chefe da Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), Alfredo Calcagno, oferece aos países ricos, como saída para a crise global. Em entrevista ao Valor Econômico, ele defendeu que um incremento do gasto público de 4,4% do PIB, durante cinco anos, resultaria em crescimento acumulado adicional de 2,5 pontos percentuais.
De acordo com o cientista político Armando Boito, a crise política brasileira se origina da ofensiva do campo neoliberal ortodoxo contra os governos neodesenvolvimentistas do PT. A investida da direita, que serve ao capital internacional, busca reimplantar o programa que vigorou na década de 90. Tal processo político, avalia ele, reflete um conflito distributivo – de apropriação da riqueza -, que opõe classes e frações de classes no Brasil.
Nas primeiras seis semanas de 2016, as Bolsas do mundo tiveram o pior desempenho de um início de ano de todos os tempos: nem na Grande Depressão foi tão ruim. Evaporaram-se 6 trilhões de dólares em valor de mercado, mais que o dobro de toda a riqueza nacional do Brasil. Por quê?
Por Antonio Luiz M. C. Costa*
A aguda crise que atinge os bancos da Europa ativou a luz de alerta no mundo, levantando questionamentos sobre a capacidade dessas grandes instituições financeiras honrarem seus compromissos. No olho do furacão, está o maior banco comercial alemão.
Para enfrentar a crise econômica de 2008 e 2009, a primeira medida tomada pelo governo federal foi o anúncio da redução da meta de superávit primário em outubro de 2008.
Por João Sicsú*
A Frente Brasil Popular, organização que reúne mais de 60 entidades políticas, estudantis e a sociedade civil organizada, prepara um extenso calendário de lutas para 2016. Na próxima segunda-feira (22), o coletivo nacional se reunirá na capital paulista, no intuito de fomentar o debate político nacional e a jornada de mobilização.
Sete anos após a crise financeira global entrar em erupção em 2008, a economia mundial continuou a tropeçar em 2015. Segundo o relatório das Nações Unidas Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2016 , a taxa média de crescimento nas economias desenvolvidas diminuiu em mais de 54 % desde a crise.
Por Joseph Stiglitz e Hamid Hashid
O catastrofismo da mídia e da oposição parece não ter encontrado abrigo entre turistas e foliões. No Rio de Janeiro, por exemplo, o Carnaval recebeu uma multidão bem maior que no ano anterior, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio (ABIH-RJ). Na semana anterior aos festejos de Momo, a média de ocupação na rede hoteleira da cidade já estava acima de 82%, um incremento de 35% no comparativo a igual período de 2015. Os albergues tiveram quase 96% de reservas.
Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) tentou convencer recentemente o governador de SP, Geraldo Alckmin, a "pegar leve" na disputa interna do PSDB para definir o candidato do partido a prefeito da capital.
Por Altamiro Borges