Em dezembro de 2017, afirmei nesta Folha que a recuperação da economia brasileira seria a mais lenta de nossa história. Em um dos cenários que construí na ocasião – à época considerado demasiado pessimista –, o PIB (Produto Interno Bruto) que vigorava no primeiro trimestre de 2014 só voltaria a ser atingido em dezembro de 2021 – 20 trimestres depois do fim da recessão.
Por Laura Carvalho
Um país com uma das dívidas mais assustadoras do Planeta cai no caos político. E o “mercado” dá de ombros.
Por Jack Ewing e Amie Tsang, no The New York Times | Tradução e seleção de trechos: José Carlos Ruy
O mercado de trabalho no Brasil registra números estarrecedores – que vão além dos índices de desemprego e subemprego. Segundo levantamento da consultoria IDados, publicado nesta quarta-feira (21) no jornal Valor Econômico, o País tem, hoje, 24,1 milhões de pessoas que trabalham por conta própria. Pior: 41,7% desses trabalhadores informais vivem com menos de um salário mínimo por mês. Isso significa que 10,1 milhões dos brasileiros “por conta” têm rendimento inferior a R$ 998 mensais.
A gestão irresponsável do Ministério da Fazenda, a cargo de Paulo Guedes, pode forçar o governo Jair Bolsonaro (PSL) a tomar medidas sem precedentes. Por conta dos cortes de orçamento feitos desde o início do ano, a Receita Federal terá de desligar todos os seus sistemas informatizados a partir de 25 de agosto. Se isso ocorrer, o governo suspenderá serviços como a emissão de CPF e o processamento de restituições de Imposto de Renda.
O inusitado experimento da Europa, com taxas de juros negativas para estimular o crescimento econômico e a inflação, pode ser uma armadilha.
Por Valter Outeiro da Silveira – Money Times
Depois de revisar para baixo a expectativa de crescimento da economia neste ano, o Ministério da Economia anunciou nesta segunda-feira (22) um novo bloqueio de gastos de R$ 1,44 bilhão no orçamento deste ano.
Os adversários geopolíticos dos EUA estão implantando a tecnologia blockchain para combater o poder financeiro americano, afirma o novo relatório da Fundação Americana para Defesa da Democracia (FDD).
Em 2016, às vésperas do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, um dos principais empresários do País declarou que, “encerrado esse capítulo e iniciado o novo ciclo, o Brasil vai ‘bombar’ de novo”. Para o arrogante presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, a mera saída do PT do governo já atrairia investimentos da iniciativa privada: “Seria instantâneo”, disse ele à BBC. Nada disso, porém, ocorreu: os investimentos não voltaram, a economia estagnou e a indústria nacional não para de regredir.
Ao lado do anfitrião, Donald Trump posa para a fotografia. Mas apesar da aparente boa relação entre o presidente norte-americano e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, a história deste G20 poderá ficar marcada por outros eventos.
Há mais de um ano, a falta de rumos para a economia brasileira tem condenado 13 milhões de pessoas ao desemprego. Os números relativos ao trimestre encerrado em maio deste ano foram divulgados nesta sexta-feira (28), no Rio de Janeiro, pelo IBGE.
Os tropeços da política levaram ao recuo da economia. A incapacidade de Jair Bolsonaro agir em favor do Brasil, nos primeiros cinco meses de gestão, custa caro aos brasileiros: ameaça de recessão e de colapso social num país que já contabiliza 13,2 milhões de desempregados.
O boletim Focus do Banco Central (BC) divulgado nesta segunda-feira (20) derrubou pela 12ª vez consecutiva a previsão de crescimento da economia em 2019.A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 1,45% na semana passada para 1,24% – um variação drástica nas apostas em apenas uma semana, além de um resultado mísero. O boletim é divulgado semanalmente pelo BC, reunindo a mediana das previsões de 100 instituições financeiras para a economia.