"O Brasil possui uma comunicação eletrônica padronizada nos moldes mais atrasados, mais conservadores e sempre com propostas antipopulares. A Rede Globo não está aí por acaso, ela ocupou um espaço deixado de lado pelo Estado brasileiro desde a formação desse mercado", avaliou o pesquisador Laurindo Leal Filho, em entrevista à Rádio Vermelho, ao fazer balanço dos atos realizados contra a Rede Globo neste último dia 26 de abril.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho
O Tribunal de Ética e Disciplina do Colégio de Jornalistas do Chile aprovou nesta semana a expulsão de Augustín Edwards Eastman, 87 anos, proprietário do Grupo El Mercurio, que controla os jornais El Mercurio e La Segunda e outros veículos de comunicação no país. O poderoso império é parceiro da Globo no Grupo de Diários da América (GDA), que reúne os barões da mídia da América Latina.
Por Altamiro Borges*
"Hoje, a Globo que determina o que as pessoas vão conversar, de forma quase monopolista, sem que haja qualquer tipo de alternativa a esse debate. Com uma política editorial de manipulação contra os interesses populares, sempre a favor das elites.", disparou Laurindo Lalo Leal Filho, professor aposentado da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo e apresentador do programa VerTv, exibido pela TV Brasil, ao comentar os 50 anos da Rede Globo no Brasil.
Por Joanne Mota
No próximo domingo (26), movimentos sociais realizarão protestos em todo o Brasil em “descomemoração” do aniversário de 50 anos da Rede Globo. Os atos buscam questionar o papel da empresa na história política do Brasil, as suspeitas de sonegação de seus impostos e a barreira que impõe para a democratização da comunicação.
“Uma significativa contribuição à causa da democratização da comunicação no Brasil”. É assim que o jornalista, pesquisador e professor do Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense, Dênis de Moraes, define, em prefácio, o livro Direitos Negados – Um retrato da luta pela democratização da comunicação, lançado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e organizado por Renata Mielli.
O 2º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC), que acontece de 10 a 12 de abril, em Belo Horizonte, Minas Gerais, reuniu cerca de 700 pessoas neste sábado (11), entre representantes dos movimentos sociais, sindical, do governo, estudantes, acadêmicos e coletivos que debatem o tema comunicação. A mesa de abertura debateu o cenário internacional e os desafios do Brasil para enfrentar a regulação democrática da mídia e a garantia do direito à comunicação.
"O cenário que observamos hoje, no qual a concentração se apresenta de forma ampla, acaba minando qualquer possibildiade de acesso à comunicação e, assim, o avanço social", essa é a avaliação do canadense Toby Mendel, consultou da Unesco e diretor-executivo do Centro de Direitos e Democracia, em fala durante o o 2º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC), que teve início nesta sexta-feira (10), em Belo Horizonte (MG).
"A TV, como os demais meios de comunicação de massa, não fazem outra coisa senão permitir a comunicação, uma comunicação especificamente capitalista. Longe de criar incomunicabilidade, esses meios sobreinformam, sobrecomunicam, numa ânsia imperialista de dominar o conjunto dos processos comunicativos que se exercem no nível do mundo da vida".
Por Joanne Mota
“Um país de dimensões continentais, com sede de diversidade e liberdade de expressão”. Essa é uma posição comum aos movimentos sociais e ativistas que lutam pela democratização da comunicação e que entendem que falta cor e tom na televisão brasileira.
Por Joanne Mota
Como eixo central a reivindicação de um novo marco regulatório para as comunicações no Brasil, tem início, nesta sexta-feira (10), em Belo Horizonte (MG), o 2º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC). De acordo com os organizadores, além de representantes do Estado e do mundo acadêmico, também participarão dos debates militantes de movimentos sociais, sindicais, estudantes e ativistas sociais.
Por Joanne Mota
Cinco meses se passaram desde o segundo turno das eleições presidenciais de 2014. Os votos foram apurados, o Tribunal Superior Eleitoral declarou um vencedor que tomou posse e assumiu o poder em 1º de janeiro de 2015. Apesar de tudo isso, a sensação que se tem ao se ler, ouvir ou assistir ao noticiário político dominante nos oligopólios privados de mídia é de que permanecemos em campanha eleitoral, estamos às vésperas de um “terceiro turno”.
Por Venício Lima*, no Observatório da Imprensa
Minas Gerais será palco da discussão sobre a democratização das comunicações. De 10 a 12 de abril, acontece o 2º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação (ENDC) em Belo Horizonte. Encabeçado pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), o evento reunirá militantes de movimentos sociais, sindicais, estudantes, ativistas e cidadãos/cidadãs do país todo interessados/as no direito à comunicação.