Desde 2013, o Brasil tem um plano para conter vazamento de petróleo no mar – o PNC (Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água). Mas, 50 dias após o petróleo ser visto pela primeira vez numa praia do País, o governo Jair Bolsonaro nada fez. Pior: dois comitês que integravam o PNC foram extintos neste ano. O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação na quinta-feira (17) contra o governo por omissão diante do maior desastre ambiental no litoral brasileiro.
A Hydro Alunorte anunciou que vai suspender a atividade industrial em Barcarena (PA). Além da contaminação por alumínio provocada em rios e igarapés na região, a saída da empresa norueguesa do Estado vai gerar graves consequências econômicas como enfraquecimento do comércio local e perda de empregos. "Serão milhares de desempregados, extinções de rendas e consequências drásticas para a economia paraense", diz nota da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
O vazamento de óleo cru com água produzida, proveniente da estação coletora de Pedra Branca da Petrobras, na UO-BA, no sábado, 09/06, causou danos ambientais ao atingir o rio São Paulo, o manguezal e a fauna, localizados no município de Candeias.
Rios e igarapés que serpenteiam o município de Barcarena, no Pará, estão contaminados por metais tóxicos provenientes de efluentes da lama vermelha de uma das bacias da empresa Hydro Alunorte. Este foi o resultado do segundo relatório técnico apresentado nesta terça-feira (28) pelo Instituto Evandro Chagas (IEC).
Por Lilian Campelo para o Brasil de Fato
Ampliação de projeto de mineração no interior de Minas prevê barragem quatro vezes maior do que a do Fundão acima de comunidades que já sofrem com seca do rio e ameaças de morte.
A Justiça Federal condenou a mineradora Vale a reparar os danos ambientais referentes ao assoreamento de rios e igarapés e ao enfraquecimento do solo em comunidades quilombolas do território de Jambuaçu, em Moju (PA). A sentença foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF), na segunda-feira (15).
Um olhar sobre o cotidiano dos atingidos pelo grande crime ambiental; e o papel da Universidade, para combater a propaganda das empresas que falam em “acidente”
Por Ananda Martins Carvalho*
O Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais denunciou, nesta quinta-feira (20), 26 pessoas físicas e jurídicas, sendo 21 por homicídio qualificado, pelo desastre ambiental provocado pela mineradora Samarco, pertencente à Vale e BHP Billiton, no rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, em novembro de 2015.
O grupo de forró "Falamansa" gravou um vídeo convocando a população para participar da Marcha que denuncia 1 ano de impunidade da mineradora Samarco, que provocou a maoir tragédia socioambiental da história do país. A caminhada terá partirda na cidade de Regência (ES) com destino final em Mariana (MG) de 31 de outubro a 02 de novembro.
Em 20 de novembro, 15 dias depois do rompimento de uma barragem de mineração em Minas Gerais causar o maior desastre ambiental do país, um grupo de cerca de 30 pessoas realizou um protesto em Marabá, município do Pará onde moradores costumam se mobilizar contra ações de mineração executadas na região.
Com base em troca de mensagens entre ex-presidente da Samarco-Vale, Ricardo Vescovie a cúpula da empresa, a Polícia Federal concluiu que a empresa sabia da existência de problemas na barragem de Fundão, em Mariana (MG), antes de a estrutura se romper e, portanto, agiram com negligência.
A Samarco, dona da mineradora onde houve rompimento de uma barragem, em Mariana (MG), que causou o maior desastre ambiental da história do país, assinou nesta tarde um acordo para recuperação da Bacia do Rio Doce. Nos próximos três anos, a empresa destinará R$ 4,4 bilhões para compensar os prejuízos sociais, ambientais e econômicos da tragédia.