Dados da pesquisa Pnad Contínua, divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo IBGE, mostram que o trabalhador que não têm carteira assinada recebe, em média, 44% menos que o trabalhador formal.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostram que taxa de desemprego é maior para mulheres e negros.
Os brasileiros estão demorando, em média, um ano e dois meses para conseguir emprego no Brasil, segundo a pesquisa “O desemprego e a busca por recolocação profissional no Brasil”, realizada pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), divulgada nesta terça-feira (20). Em 2016, o tempo médio de desemprego era de cerca de um ano. Confira AQUI a pesquisa na íntegra.
Por Marize Muniz
Segundo o IBGE, somando os 11,1 milhões de trabalhadores que atuam sem carteira e os que resolveram trabalhar por conta própria (23,1 milhões), o total é maior que o número de trabalhadores registrados. São 34,2 milhões de informais para 33, milhões de registrados. Os números revelam, que apesar de alguns indícios de melhora na economia brasileira nos últimos meses, o mercado de trabalho ainda sofre com os efeitos da crise e, como é de costume, deve ser o último componente a reagir .
A exemplo do que detectou o IBGE em sua pesquisa nacional, o emprego formal diminuiu. A taxa média de desemprego na região metropolitana de São Paulo foi de 18% no ano passado, a maior desde 2004, segundo pesquisa da Fundação Seade (órgão vinculado ao governo estadual) e do Dieese. A trajetória era de queda até 2013. Na média, a região teve 2,002 milhões de desempregados, 137 mil a mais do que no ano anterior, crescimento de 7,3%.
Emprego sem carteira assinada superou o formal pela primeira vez em 2017. No ano passado, foi a informalidade que ditou a recuperação do mercado de trabalho.
Por Dimalice Nunes, da CartaCapital
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua) divulgada nesta quarta-feira (31) apontou que a taxa média de desemprego anual cresceu para 12,7% em 2017, a maior registrada desde 2012. Em 2016 a taxa era de 11,5%. Considerando a desocupação registrada em 2014, quando houve o menor índice, o saldo foi um aumento de quase 6,5 milhões de desempregados. E dentro desta estatística, houve a perda de quase um milhão de empregos com carteira assinada.
Por Railídia Carvalho
Caged aponta “geração” de 6 mil vagas com contrato intermitente de trabalho desde que Temer legalizou o bico com a reforma Trabalhista.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho mostram que o Rio de Janeiro foi o estado que mais fechou postos de trabalho com carteira assinada, com 92.192 vagas eliminadas em 2017.
Economia brasileira fechou 20.832 postos de trabalho com carteira assinada em 2017. Nos últimos três anos são 2,88 milhões de empregos a menos.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cageg) revelou que o Brasil encerrou 2017 com mais demissões do que contratações. A informação consta na Folha de S.Paulo desta segunda-feira (22) que informou que o Brasil fechou 328 mil vagas de empregos formais em 2017. Até esta segunda o governo não havia anunciado os dados.
Por Railídia Carvalho
Pesquisa realizada pelo Ibope Conecta e divulgada nesta sexta-feira (12) mostra que, no último ano, um em cada três brasileiros teve alguém na família que perdeu o emprego. O levantamento foi feito por encomenda da Alelo, segundo informação publicada pela coluna do jornalista Lauro Jardim, no portal O Globo.