A sutil queda na taxa de desemprego no segundo trimestre do ano, encerrado em julho (12,8%), está longe de ser um dado positivo na severa crise econômica do país. O fato de a redução do percentual ter sido impulsionada pela elevação da taxa de informalidade confirma muito mais a precarização e a falta de perspectivas no trabalho formal do que uma luz no fim do túnel.
“No segundo trimestre deste ano, o Brasil tinha 15,2 milhões de lares onde ninguém trabalhava, 2,8 milhões a mais do que no mesmo período de 2014 – um incremento de 22%. Isso significa que um em cada cinco domicílios (21,8% do total) não tinha renda fruto do trabalho (formal ou informal)”, estampa reportagem publicada no jornal Valor Econômico nesta terça-feira (29).
Negociação concluída na quinta-feira (24) resultou em aditivo à convenção coletiva dos bancários, que é nacional, permitindo realocação de trabalhadores atingidos pelo avanço tecnológico. "É uma vitória para a categoria, à medida que vamos acompanhar como realocar e requalificar esses bancários", comentou a presidenta do sindicato da categoria em São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva.
Negociação concluída na quinta-feira (24) resultou em aditivo à convenção coletiva dos bancários, que é nacional, permitindo realocação de trabalhadores atingidos pelo avanço tecnológico. "É uma vitória para a categoria, à medida que vamos acompanhar como realocar e requalificar esses bancários", comentou a presidenta do sindicato da categoria em São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva.
Depois de se recuperar sob a Era Lula (2003-2010) e praticamente dobrar em uma década, a categoria metalúrgica não para de encolher. Segundo Marcelino da Rocha, presidente da Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil (Fitmetal), o número de empregos no setor despenca desde 2013.
A maior demonstração de que o impeachment contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff foi um golpe contra o povo e a economia é o número de desempregados no país. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), o país encerrou o segundo trimestre do ano com 26,3 milhões de trabalhadores desempregados.
Por Dayane Santos
Ao Brasil está sendo imposto o caminho para experimentar um processo de mudança do padrão produtivo, com imensa concentração de riqueza e acentuada extensão da pobreza, resultado da soberania reduzida à servidão ao capital financeiro.
Por Clemente Ganz Lúcio*
Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego e com baixa satisfação com a vida, informou hoje (3) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice do medo do desemprego subiu para 66,1 pontos em julho deste ano.
Informações captadas pelo Sistema Pesquisa de Emprego e Desemprego (SPED), levantamento realizado pelo DIEESE e a Fundação Seade, indicam que a taxa de desemprego ficou praticamente estável em maio de 2017 em todas as regiões pesquisadas (Distrito Federal, Porto Alegre, Salvador e São Paulo), na comparação com o mês anterior.
Taxa, porém, foi puxada pela informalidade. Emprego com carteira assinada ficou estável no trimestre e caiu na comparação com o ano passado.
Índice não cresceu em junho porque houve diminuição da procura por trabalho, mas mercado eliminou vagas, principalmente na indústria e no comércio. Emprego formal diminuiu e autônomo cresceu.
A economia brasileira encolhe desde 2014. Até o momento, o PIB per capita teve uma contração de -9%, ou seja, o valor da riqueza corrente por habitante vem diminuindo. As projeções para 2017 indicam que a economia permanecerá estagnada, o que significa que o PIB per capita amargará nova queda, uma vez que a população continuará crescendo.
Por Clemente Ganz*