Entidades sindicais, movimentos sociais e especialistas têm defendido a severa apuração e punição dos envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras, mas apontam que as investigações devem punir os corruptos, não as empresas, e gerar desemprego, como vem ocorrendo em alguns setores.
A participação dos negros no mercado de trabalho aumentou entre 2013 e 2014, nas regiões metropolitanas de Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo. Mas o rendimento médio dessa parcela da população, embora tenha melhorado, ainda é expressivamente inferior ao dos não negros. Esta é a faceta visível da tão dissimulada discriminação racial do Brasil.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, regulamentou, nesta terça (10), o Bilhete Único Especial para desempregados. Com isso, após o fim do pagamento do seguro-desemprego, os trabalhadores que não conseguirem se reinserir no mercado de trabalho terão 90 dias de acesso garantido ao transporte coletivo.
O Prêmio Nobel de Economia de 2001, Joseph Stiglitz, avalia que a manutenção da política de austeridade e de juros altos praticada no Brasil pode comprometer o exitoso combate às desigualdades vivenciado nos últimos anos. Para o professor da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, o caminho do ajuste deve ampliar o desemprego e sufocar a economia.
O pessimismo do brasileiro em relação à inflação e ao desemprego melhorou em outubro, segundo o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) divulgado nesta quinta-feira (29) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a entidade, o índice aumentou 1% (97,3 pontos) na comparação com setembro, quando foi registrada uma queda de 2,6% (96,3 pontos) em relação ao mês anterior. Quanto maior for o índice, melhor é a expectativa positiva.
O índice de desemprego urbano na China no primeiro semestre de 2015 manteve-se abaixo de 4,5%, evidenciando a "estabilidade do mercado laboral", anunciou nesta sexta-feira (24) o ministério chinês dos Recursos Humanos e Segurança Social.
A taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em maio de 2015 foi estimada em 8,1% para o Brasil, ficando acima da taxa do mesmo trimestre do ano anterior (7,0%) e superando, também, a do trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (7,4%). Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A primeira vez que chegaram aqui, vieram com a espada e a cruz. Para dominar e explorar. Impuseram os maiores massacres que nossa história viveu: a colonização, a dizimação das populações indígenas e a escravidão. Deixaram legado monstruoso, pelo qual pagamos preço até hoje. Foram expulsos pelas guerras de independência, mas ficaram heranças da sua primeira visita.
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual
O aumento da taxa de desemprego, que subiu 0,2 ponto percentual de março para abril deste ano ainda não configura uma tendência, da mesma forma que a queda do rendimento médio real do trabalhador não pode ser entendida como uma reversão das variáveis do mercado obtidas nos últimos anos. A avaliação é da técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego alcançou 6,4%, em abril de 2015, ficando estável frente a março (6,2%). O índice faz parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que produz indicadores mensais sobre a força de trabalho nas seguintes regiões metropolitanas: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
A taxa de desemprego calculada para a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, chegou a 7,9% no primeiro trimestre, mostrando tendência de crescimento. Ficou acima tanto do último período de 2014 (6,5%) como dos primeiros três meses do ano passado (7,2%) e atingiu o maior nível desde o trimestre inicial de 2013 (8%).
O desempenho da economia mundial está prejudicando a retomada do mercado de trabalho em vários países. A Zona do Euro segue em estagnação econômica e está com uma taxa média de desemprego de 11,3%, sendo de 12,7% na Itália e de 23,2% na Espanha. Em recuperação lenta, os Estados Unidos tem uma desocupação de 5,5%.