Vemos atualmente o que a candidatura presidencial de Collor havia feito em 1989, ao colocar sobre o funcionalismo público todos os problemas do país. Mas o grande responsável pela desigualdade continua sendo o setor privado.
Por Márcio Pochmann*
Fim do Benefício de Prestação Continuada (BPC), do abono salarial e nova política de reajuste do mínimo, contam no projeto de lei orçamentária de 2019 e poderão agravar ainda mais a desigualdade social e econômica no Brasil.
É fato amplamente sabido e reconhecido a desigualdade estrutural que sempre caracterizou a sociedade brasileira.
Por Paulo Kliass *
Ajuste fiscal, privatizações e redução de programas sociais no governo Michel Temer fizeram o Brasil voltar aos patamares de desigualdade de 2001, segundo estudo da ONG Oxfam Brasil. Em 2017, 15 milhões de brasileiros sobreviveram com apenas 1,90 dólar por dia. A agenda ultraliberal de Bolsonaro deverá aprofundar as desigualdades no Brasil.
Por Iberê Lopes*
A diretota-executiva da Oxfam, Kátia Maia, prevê um enorme retrocesso caso o Brasil não reveja as drásticas medidas de austeridade adotadas nos últimos anos.
Por Rodrigo Martins, da CartaCapital
Em 2017, o Brasil caiu da posição de 10º para 9º país mais desigual do planeta no ranking global de desigualdade de renda.
Por Liliam Campelo, do Brasil de Fato
Desde que o golpe começou a ser armado, os indicadores sociais do país só fizeram retroceder. Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (PNUD) mostra que, depois dos avanços alcançados nas gestões de Lula e Dilma, o Brasil agora se mantém estagnado pelo terceiro ano seguido no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Desde 2015, o país está na 79ª posição entre 189 países avaliados.
O Brasil aplica por habitante de 3 a 4 vezes menos do que os países desenvolvidos com os quais a qualidade dos serviços públicos é comparada.
Por Emilio Chernavsky*
Combater a desigualdade passa por aumentar gastos sociais e promover uma reforma tributária que reduza os impostos indiretos e amplie a tributação direta. A avaliação é de Grazielle David, especialista em orçamento público e assessora do Instituto de Estudos Socioeconômicos – Inesc. Em entrevista ao Vermelho, ela criticou a política de austeridade levada adiante pelo atual governo e defendida por alguns candidatos à Presidência e apontou seus perversos impactos sociais.
Por Joana Rozowykwiat
“O Brasil pode, por meio de investimentos no setor social, gerar décadas de crescimentos”. É o que afirma Pedro Rossi, professor do Instituto de Economia e diretor do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica da Unicamp. Ele e mais 30 pesquisadores lançaram o estudo "Austeridade e Retrocesso – Impactos da política fiscal no Brasil" em que analisa os impactos das políticas de cortes em diversas áreas sociais e sua garantia ao direito humano em acessar bens públicos.
O economista James Joseph Heckman já esteve no Brasil. Parte de sua homepage tem versão em português. Mas seus livros não foram traduzidos. Ele e seus parceiros de pesquisa têm uma espécie de tema obsessivo: política de educação e escola são apenas parte de uma política de formação das pessoas.
O establishment dos EUA oculta 40 anos de estagnação da renda dos de baixo e enriquecimento dos de cima.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*