O Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), canal de Silvio Santos, começou exibir nesta terça-feira (6), propaganda da própria emissora com alusão à comunicação dos governos militares no Brasil. Temas, músicas e slogans usados na época da ditudura militar, como "Brasil, ame-o ou deixe-o", a música "Eu Te Amo, Meu Brasil", o próprio Hino Nacional e as cores da bandeira estão sendo exibidos no intervalo comercial.
O resultado das eleições presidenciais brasileiras ainda causam perplexidade mundo afora. Legitimado pela força do voto, um candidato que sempre se caracterizou pelo desprezo pelas regras do jogo democrático recoloca na cena política brasileira o fantasma do autoritarismo.
Por Maria Valéria Duarte de Souza*
"Mãe, não tenho a sua capacidade. Tenho procurado fazer o que me é possível, escrever, informar, debater. E sempre chorando muito, pressentindo a tragédia que está prestes a se abater sobre todos nós".
Bolsonaro afirmou que deseja o país "que tínhamos há 50 anos". Em 1968, os indicadores de desenvolvimento social eram bem diferentes dos atuais. Um terço da população era analfabeta, e grande parte sofria com a fome.
A Justiça de São Paulo extinguiu nesta quarta-feira o processo que condenou o coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, falecido em 2015, a pagar uma indenização à família do jornalista Luiz Eduardo Merlino, assassinado em 1971, durante a ditadura.
Ao declarar o seu voto no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) fez uma homenagem à memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra chamando-o de “o pavor de Dilma Rousseff”, por ter comandado as sessões de tortura contra a ex-presidenta, que foi presa durante a ditadura militar.
Antes de morrer, em 2015,um dos principais comandantes da repressão durante a ditadura foi considerado responsável pelo assassinato do jornalista Luiz Eduardo Merlino, em 1971, no DOI-Codi.
Sem citar o nome do ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, a Associação Juízes para a Democracia (AJD) rebateu a declaração dele que, durante uma palestra disse que 1964 "não foi um golpe nem uma revolução", mas um "movimento".
A família cearense composta por membros Fonseca e Serra Azul, que aglutina várias vítimas da Ditadura Militar, emitiu uma nota onde repudia o avanço do fascismo e as ameaças de retrocesso que vive o país. No documento, eles afirmam que o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, cometeu grave violação ao em declaração amenizar os demandos excessos cometidos durante os anos de chumbo no Brasil. Leia a seguir a íntegra do manifesto:
A família cearense composta por membros Fonseca e Serra Azul, que aglutina várias vítimas da Ditadura Militar, emitiu uma nota onde repudia o avanço do fascismo e as ameaças de retrocesso que vive o país. No documento, eles afirmam que o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, cometeu grave violação ao em declaração amenizar os demandos excessos cometidos durante os anos de chumbo no Brasil. Leia a seguir a íntegra do manifesto:
“É difícil ser mulher neste mundo. É difícil ser artista e mulher. Mas ser artista e feminista é muito mais difícil”. Tal afirmação poderia estar destacada em cartazes de manifestações contra a censura na avenida Paulista, principal via da cidade de São Paulo, ou ser grifada em textos de movimentos como o #MeToo, ambos de suma importância na luta pela igualdade dos gêneros nos anos 2000.
Por Alan de Faria
Em audiência de conciliação no Tribunal Regional Federal da 3ª região, o Ministério da Educação se comprometeu repassar, em outubro, 200 mil reais para o Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (CAAF).