Tecnologias de governabilidade criam um sentimento de culpa pela suposta vampirização do Orçamento do Estado.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*
Donald Trump foi recebido pelo líder chinês Xi Jinping na quarta-feira (8), ao desembarcar em Pequim. Foi recebido com uma cerimônia de boas-vindas diante do Grande Salão do Povo, no centro da capital chinesa. Apesar das divergências entre os dois líderes, o clima foi ameno e propicio para acordos comerciais; no Vietnã, Trump volta a endurecer o tom
Por Alessandra Monterastelli*
Sem apoio popular ou parlamentar, o governo admite que não tem votos para aprovar a Reforma da Previdência e negocia para tentar mostrar ao mercado que consegue fazer valer ao menos alguns pontos do texto. Nesta quinta (09), o ministro da Fazenda Henrique Meirelles disse que o projeto a ser votado será mais enxuto e defendeu que o corte na proposta não pode ser superior a 50% do previsto. Tendo que cumprir a regra do teto dos gastos públicos, ele já fala em "medidas complementares" à reforma.
Antes da revisão periódica, resultado era de -3,8%, o que interrompeu uma série positiva na economia brasileira. Dado de 2016 também foi negativo.
Grandes bancos anulam a regulação, o dinheiro não vai para a economia real e o medo da reedição de 2008 aumenta.
Por Carlos Drummond
"Temos uma longa tarefa na economia brasileira de conduzir o crescimento econômico, com melhor distribuição de renda e melhoria de salários", diz o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, ao analisar estudo do Banco Mundial, que mostra 45,5 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza.
O discurso do equilíbrio fiscal, que ajudou a tirar a presidenta eleita Dilma Rousseff do cargo, a cada dia torna-se mais vazio. Agora foi a vez do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitir que, apesar do corte de gastos e das reformas anti-povo, o déficil primário só deve ser revertido em 2021. A austeridade que prejudica os mais pobres e preserva o topo da pirâmide só trará alívio às contas públicas daqui a quatro anos, segundo o próprio govcerno.
Na última sexta-feira (27), mesmo dia em que seis campos do pré-sal eram arrematados em leilão, a Petrobras marcava nova rodada de negociação com os petroleiros, na tarde da sexta que vem, no Rio de Janeiro. O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, lembra que o principal desafio, neste momento até mais importante que a questão do índice de reajuste, é manter direitos do acordo coletivo de trabalho que a empresa quer alterar ou suprimir.
No artigo “O capital está de volta”, Thomas Piketty e Gabriel Zucman revelam a evolução da relação entre riqueza e renda desde o século XVIII. Analisando as oito maiores economias desenvolvidas do mundo, a relação entre a riqueza agregada e a renda saltou de, aproximadamente, 200% a 300% em 1970 para 400% a 600% atualmente.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo
Na tramitação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2018, deputados federais e senadores estão propondo emendas em uma peça orçamentária fruto de manobra do Executivo, o que torna tanto a proposta de lei quanto o próprio trabalho dos parlamentares fictícios.
Por Grazielle David*
Os leilões de blocos do pré-sal – realizados nesta sexta-feira (27) com resultado abaixo da meta – promoveram uma redução do espaço ocupado pelas empresas nacionais, em troca de um valor irrisório. Essa é a avaliação do economista Paulo Kliass. Ele apontou que os R$ 6,15 bilhões arrematados com a oferta do petróleo brasileiro significaram menos de 4% do deficit fiscal de R$ 159 bilhões previsto para esse ano.
Magistrados reagem a iniciativas que visam a extinguir Judiciário trabalhista. "O problema das empresas está na economia", afirma presidente de TRT. Nova lei provoca insegurança, diz Anamatra.