Valores da curva de Engel, que determina a variação das despesas de famílias com um bem ou serviço de acordo com o rendimento familiar caiu 30% na China em 2016, aproximando seu padrão internacional com o de um país rico
Em texto publicado na sua página no Facebook, o economista da FGV, Nelson Marconi, desconstrói o discurso do governo de que há uma recuperação da economia. Ele destaca que os principais indicadores de agosto mostram que "o nível de atividade arrefeceu e até apresenta uma leve queda". Para ele, sem investimento público e um maior crescimento das exportações de manufaturados, o país "vai continuar patinando".
A cientista social e economista pernambucana Tânia Bacelar priorizaria investimentos em infraestrutura e educação para reduzir os efeitos da crise no Nordeste. Para ela, o impacto negativo só não foi maior em razão da pujança econômica do governo Lula na região, o que ainda segurou alguns indicadores.
Comissão estima que taxa média de desemprego chegará a 9,4% neste ano, terceiro aumento seguido.
Emprego formal teve "alta" de 0,1% em setembro, sexto resultado positivo seguido, de acordo com o Ministério do Trabalho.
Das fontes escolhidas ao conteúdo do noticiário, Marcio Pochmann afirma que o debate "empobreceu" no país. Leda Paulani contesta "euforia" para tentar convencer que há uma recuperação em curso.
O economista Paulo Nogueira Batista Jr. confirmou em entrevista à Sputnik Brasil que foi demitido da Vice-Presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco constituído pelos cinco países Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em 2014 durante a sexta reunião de cúpula, em Fortaleza no Ceará.
Dados do próprio Banco Central contradizem o discurso oficial do governo, que alardeia o fim da crise e a retomada do crescimento. De acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), a atividade econômica registrou queda em agosto de 0,38% (com ajuste sazonal). Mesmo depois do resultado positivo dos dois meses anteriores, no acumulado de 12 meses, o indicador teve retração de 1,08%, ou seja: recessão.
Por Joana Rozowykwiat
Uma iniciativa do governo Michel Temer poderá levar ao fim da indústria naval brasileira. A Instrução Normativa nº1.743 (IN 1.743), que altera a Medida Provisória 795 (MP795), e que poderia entrar na pauta do Senado ainda nesta terça-feira (17), prevê zerar a tributação sobre a importação de navios, o que poderá levar os estaleiros nacionais ao colapso.
Em meio a esse verdadeiro desastre em que está se transformando a realidade social e política em nosso país, uma coisa é preciso que seja reconhecida. O comando da equipe econômica de Temer tem sido absolutamente exitoso em seu objetivo estratégico. Eles estão conseguindo destruir as bases de nossa estrutura produtiva e de nossas relações no âmbito da economia.
Por Paulo Kliass*
“Medidas de ajuste no sentido tradicional só têm enfraquecido a atividade produtiva, deteriorando ainda mais o quadro das contas públicas. A questão fiscal só se resolverá de fato quando houver uma retomada da economia”, diz o economista Antônio Corrêa de Lacerda. Em artigo na Folha de S. Paulo, ele aponta “falha de diagnóstico e de estratégia” na política econômica. Em oposição às medidas de Michel Temer, ele defende expandir o investimento público e acelerar a queda da taxa de juros reais.
Levantamentos distintos feitos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que ao contrário do que se esperava quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) permitiu que as companhias aéreas passassem a vender passagens que não dão direito a despachar bagagem, o preço das tarifas tem subido desde que as empresas começaram a adotar a prática.