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Tag: economia

Em fala para inglês ver, Temer distorce realidade econômica e social

Na abertura da Assembleia Geral da ONU nesta terça (19), o presidente Michel Temer discorreu sobre uma realidade paralela, diferente da vivenciada pelos brasileiros. Falou de superação da crise, quando muitos veem a economia estagnada; de equilíbrio fiscal, apesar dos deficits recorde; de promoção de políticas sociais, que na verdade sofreram cortes. Teceu loas à abertura do Brasil, como se isso fosse positivo. “É tudo ilusório, discurso para inglês ver”, avalia o economista Guilherme Delgado.

Paulo Kliass: Entre Meirelles & Temer

A semana já começou quente para Michel Temer e sua equipe. A janela de oportunidade que teria sido a possibilidade de ganhar um folegozinho básico no discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU escorregou-lhe por entre os dedos. Assim como ocorreu no ano passado, o conhecido protagonismo com que são agraciados os ocupantes da Presidência da República naquele importante e esperado evento não foi aproveitado pelo atual ocupante do cargo.

Por Paulo Kliass*

 Pochmann: Estamos vendo o fim da classe média assalariada brasileira

 O Brasil que está saindo do atual período de recessão é um país praticamente sem uma burguesia industrial, limitado a uma burguesia comercial que compra e vende produtos, papeis ou ativos públicos e privados, com uma classe trabalhadora em situação muito precária, buscando sobreviver e uma classe média assalariada que está desaparecendo.

Temer aposta na “retomada” da economia, mas que retomada?

Dados comemorados pelo governo e por parte da mídia tradicional são frágeis e apontam para “longo caminho” até superação da crise, dizem economistas. Mercado comemora projeto concentrador e excludente.

Meirelles apela e pede orações pela economia

Economistas alinhados ao atual governo costumam se esforçar para passar a ideia de que as decisões econômicas que tomam e defendem são técnicas, exatas e distantes da política. Mas, de olho nas eleições de 2018, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deixou a tal racionalidade neoliberal de lado para agradar aos evangélicos. Em vídeo que circula no Whatsapp, gravado para pastores, ele diz que precisa "da oração de vocês" para que o país volte a ter emprego para todos.

“Se Temer vender Brasil, podemos tomar de volta”, diz Requião

Em carta ao Financial Times, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) questiona a legitimidade de Michel Temer para representar o Brasil num encontro com investidores internacionais a ser promovido pelo jornal em Nova York no final do mês. Segundo o parlamentar, Temer vai apresentar aos empresários sua agenda de privatizações.

Manifesto denuncia: “Discurso econômico, arma da minoria rica”

Um grupo de economistas rebeldes insurge-se contra narrativas hegemônicas que exigem, diante da crise, novos sacrifícios do povo. Para eles, é hora da redistribuição de riquezas. 

Desigualdade, desemprego e violência: o país de Henrique Meirelles

Programa de reformas do ministro da Fazenda é voltado a 0,2% da população, agrava disparidades sociais e econômicas e pretende promover um retorno ao período anterior a 1930.

Por Samuel Pinheiro Guimarães

Meirelles ignora impacto e diz que denúncia não afeta reformas

Em tentativa de agradar o mercado, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse na noite desta quinta(14) que a denúncia do procurador Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer não deve prejudicar o cronograma de votação das reformas no Congresso. Para ele, a reforma da Previdência – que ataca direitos do trabalhador – deve ser votada e aprovada em outubro. A realidade, contudo, é outra. A expectativa do próprio presdiente da Câmara é de que a acusação paralise os trabalhos na Casa.

ONU: É preciso pôr fim à austeridade para reequilibrar economia global

 Enquanto os governantes continuarem a brandir a bandeira da austeridade e a avaliar o sucesso das políticas pelos lucros e preços de ativos, com setores vitais dominados pelo grande negócio, as já profundas desigualdades irão se agravar, diz relatório.

Mercado aumenta previsão de déficit do governo do ajuste

 Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda aumentaram a previsão do déficit primário do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), neste ano, de R$ 154,841 bilhões para R$ 159 bilhões.

IBGE: Setor de serviços, que mais emprega no país, está estacionado

Segundo o analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Roberto Saldanha, o setor de serviços – o que mais emprega no Brasil e teve nova queda – está “estacionado”. E, para que ele se recupere, é necessário um desempenho mais positivo da indústria. Ocorre que as perspectivas não são animadoras nesse sentido. O indicador de intenção de investimentos da indústria caiu 2,8 pontos no terceiro trimestre, na comparação com os três meses antecedentes.

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