Em alusão à coisa difícil de explicar, a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) foi hoje (10) à tribuna da Câmara conceder o “Prêmio Bonsai de Economia” ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Premiação que ilusoriamente criou e entregou a Meirelles, foi dada em razão do novo aumento da taxa básica da economia, a Selic, reajustada em 0,75%.
Os indicadores sobre a evolução dos preços no país continuam sinalizando a desaceleração do processo inflacionário. A inflação para os consumidores que ganham mensalmente até 2,5 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), ficou em 0,18% em maio, 1,10 ponto percentual abaixo da apurada em abril. Com o resultado, o indicador acumula alta de 5,18% neste ano e de 6,04% nos 12 meses encerrados em maio.
Chama a atenção a situação porque passam dois grupos de países, identificados por dois acrônimos, BRIC e PIGS. Os do primeiro grupo estão entre os que mais se desenvolvem no mundo, com o destaque da China, o país de maior crescimento do planeta, e os do segundo estão ameaçados de “quebrar”, com a Grécia perto de uma comoção social.
Por Haroldo Lima e Luíz Dutra
Com surpresa e indignação. Assim o deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE) reagiu à decisão do Conselho de Política Monetária, anunciada esta quarta-feira, de elevar a taxa básica de juros da economia brasileira a 10,25%. Para o deputado, a medida é um “passo para trás” e representa um risco à atual fase positiva de desenvolvimento do País, colocando em perigo a geração de empregos, sob o argumento de tentar conter a inflação.
O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) anunciou na noite desta quarta-feira um novo aumento, de 0,75%, das taxas básicas de juros – Selic, que subiu a 10,25%. A notícia agradou o sistema financeiro, beneficiário da política monetária conservadora do BC, mas mereceu duras críticas de representantes dos trabalhadores e de líderes empresariais da indústria, comércio e agropecuária.
A quebra do PIB e o desemprego na Venezuela estão sendo usados pelo grande capital nacional e estrangeiro para denegrir os avanços alcançados pelas políticas do governo bolivariano. A realidade dos fatos é, porém, distinta da difundida pelos média dominantes, como frisaram os responsáveis do País.
Nem bem o Brasil começou a se recuperar da convalescência causada pelos reflexos da crise econômica mundial, apresentando índices positivos de crescimento e geração de empregos para que os profetas do apocalipse inflacionário começassem a tocar as trombetas do aumento dos juros.
Antonio Neto (*)
O diretor de tendências macroeconômicas do Banco Mundial (BIRD), Andrew Burns, afirmou nesta quarta-feira (9) que a situação econômica da Espanha é "muito grave" e ressaltou o alto nível de desemprego no país, que chegou a 20% da população economicamente ativa em março deste ano, o que significa em números absolutos 4,6 milhões de desocupados.
Pot Umberto Martins
A mídia batizou o final dos anos 1960 e início dos 70 de Milagre Brasileiro. Na ocasião, após uma retomada da construção civil e da produção de veículos automotores e eletrodomésticos, o Brasil parecia que iria dar seu salto final para o centro do mundo.
Por Carlos Lessa
O fluxo cambial registrava saída líquida de US$ 267 milhões na primeira semana de junho, informou o Banco Central (BC). Em maio, o fluxo foi positivo no montante de US$ 2,605 bilhões, tendo em vista que, no último dia útil do mês, ocorreram remessas líquidas de US$ 102 milhões.
Em meio ao entusiasmo geral sobre os números do crescimento econômico no primeiro trimestre, revelados nesta terça-feira, havia pelo menos um brasileiro infeliz: José Serra. O presidenciável da oposição viu os números do IBGE lhe arrebatarem mais uma bandeira, a do investimento, que cresceu espetaculares 26% em um ano.
Por Bernardo Joffily
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse hoje que os investimentos na indústria nacional cresceram 133% nos primeiros três meses deste ano, em relação a igual período do ano passado, época em que as empresas paralisaram quase totalmente os investimentos, por causa da falta de crédito determinada pela crise econômica mundial.