A redução sucessiva da participação da indústria na formação do Produto Interno Bruto (PIB), nos últimos anos, mereceu um alerta nesta quinta-feira (20) do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto. Ele chama a atenção para o risco da supremacia das commodities na economia brasileira.
O dólar comercial teve um pregão de acentuada instabilidade. A moeda oscilou mais de 3% entre máxima e mínima até fechar na maior cotação em três meses.
O presidente do Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, disse nesta quinta-feira (20), em entrevista no Fórum Nacional, no Rio de Janeiro, que a situação atual no Brasil não configura um superaquecimento de todo a economia. Admitiu, porém, que pode estar havendo um aquecimento em alguns segmentos. Citou, como exemplo, o setor da construção civil. Há carência de mão de obra, afirmou.
Os investidores continuam assustados com os rumos da crise da dívida externa que sacode a União Europeia e ameaça a sobrevivência do euro, segundo a chanceler alemã Angela Merkel. Esta quinta-feira (20) foi mais um dia amargo para as bolsas em todo o mundo. O Ibovespa (principal índice da bolsa de valores paulista) caiu 2,5%, pela sexta vez, fechando em 58.192 pontos, seu menor nível desde 9 de setembro de 2009. O dólar também subiu e chegou perto de R$ 1,90.
O governo elevou para 5,5% a projeção para a variação real do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, sobre 2009, ante estimativa anterior de 5,2%. A reavaliação consta do relatório de avaliação fiscal do 2º bimestre do ano, divulgada hoje.
A Dívida Pública Federal (DPF) subiu 6,02% em abril, para R$ 1,585 trilhão. Em março, o estoque do endividamento estava em R$ 1,495 trilhão, segundo o Tesouro Nacional. A DPF representa a soma do endividamento público interno e externo, em reais.
A instabilidade do mercado internacional empurrou o dólar para a quinta alta consecutiva ante o real nesta quarta-feira (19), em um ambiente dominado por rumores e desmentidos vindos da Europa. A moeda americana subiu 0,88%, para R$ 1,838. É a maior cotação de fechamento desde o dia 7.
A reação negativa do mercado à ofensiva da Alemanha para deter a especulação contra a zona do euro levou o principal índice da Bovespa ao quinto pregão consecutivo no vermelho, para o menor nível em oito meses. O Ibovespa fechou a quarta-feira com recuo de 1,89%, descendo abaixo dos 60 mil pontos (marcando 59.689 pontos), patamar mais baixo desde 15 de setembro do ano passado.
Brasil e China apresentaram queda entre janeiro e abril no ICE (Índice de Clima Econômico), elaborado pelo Instituto alemão Ifo e pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e divulgado nesta quarta-feira. Em ambos os casos, a piora foi devido ao indicador que mensura as expectativas para os próximos meses.
O Banco Central estima que a economia brasileira tenha crescido 9,85% no primeiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o IBC-BR (Índice de Atividade do BC). É um ritmo de expansão só comparável ao da China.
A dramática frase do título, temperada de catastrofismo, foi proferida nesta quarta-feira (19) pela chanceler alemã Angela Merkel, durante pronunciamento no parlamento do país. Ela declarou que a moeda comum é fundamental para a sobrevivência “da idéia europeia” e está em perigo no momento.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciou nesta segunda-feira (17) uma boa notícia para a classe trabalhadora. Exibindo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o ministro Carlos Lupi informou que a economia nacional gerou 305 mil novas vagas no mercado formal de trabalho em abril. Um recorde que traduz uma marca do atual governo em relação à administração tucana de FHC, que se notabilizou por elevar o desemprego a um nível recorde.