Vinte e cinco por cento da população brasileira ainda ganha menos de US$ 75 por mês e o desafio do Governo no período de pós-crise mundial será o de criar condições para uma melhor renda, além de reduzir a informalidade na economia. O alerta foi feito pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em um documento que servirá de base para a reunião de ministros do Trabalho do G-20, que ocorre nesta segunda-feira (19), em Washington.
A crise mundial evidenciou a degenerescência do sistema financeiro nos Estados Unidos e Europa. O resgate dos bancos sangrou os cofres públicos, em trilhões de dólares, e vai custar caro aos contribuintes, mas a farra, as fraudes, os bônus bilionários e toda sorte de patifaria continuam sendo cometidos no interior do corrompido sistema, conforme se deduz da notícia abaixo, extraída do Valor Online.
O Tesouro Nacional acaba de informar que emitiu hoje, em favor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o total de R$ 74,2 bilhões em títulos públicos. É mais uma iniciativa do governo no sentido de resgatar e fortalecer o banco, que tinha sido desfigurado no governo FHC (quando foi transformado no banco das privatizações) e hoje desempenha um papel de primeira grandeza no financiamento do desenvolvimento nacional.
O pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, pregou o fim do Mercosul durante reunião com empresários mineiros em Belo Horizonte na segunda-feira (19). Em sua opinião, o bloco regional “é uma barreira para o Brasil fazer acordos comerciais. Ficar carregando esse Mercosul não faz sentido”, acrescentou.
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5959/09, da deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que autoriza o Executivo a criar Zona de Processamento de Exportação. A informação foi divulgada ontem (19) pela Agência Câmara.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (19), em seu programa semanal de rádio “Café com Presidente”, que está otimista com a possibilidade do País terminar o ano com a geração de 2 milhões de empregos.
As micro e pequenas empresas sofreram bem menos durante a crise internacional que atingiu o Brasil no final de 2008 e persistiu em boa parte do ano passado, levando a economia do país a um resultado negativo de 0,2 %.
Matéria de capa da Folha de S. Paulo deste domingo (18) revela que a melhora do poder aquisitivo retoma ritmo pré-crise e os ganhos com o trabalho superam de longe os com benefícios sociais. País tem hoje 30 milhões de miseráveis; eles seriam mais de 50 milhões se a queda na pobreza não tivesse se acelerado a partir de 2003. Em seu conjunto, os dados são um trunfo para a candidatura de Dilma Rousseff ao Planalto.
Os 86 empresários brasileiros que acompanharam o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, na viagem ao Irã, Egito e Líbano, voltaram ao país com perspectivas de ampliação de negócios e muitos mitos desfeitos. Para a maioria deles, o ponto alto da missão foi a visita a Teerã, capital iraniana. A cordialidade dos iranianos surpreendeu a muitos deles, que esperavam um cenário de destruição e tristeza.
O jornal “Folha de São Paulo” publicou nesta sexta-feira (16) um artigo em que o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros se confessa assustado com a aceleração do crescimento da economia brasileira, que segundo algumas previsões recentes pode superar a marca dos 7%. No governo FHC, ele liderou o escandaloso processo de privatização das empresas de telecomunicações, atuando “no limite da irresponsabilidade”.
Por Umberto Martins
O Banco Central Europeu (BCE) alertou na quinta-feira (15) que um ressurgimento dos enormes desequilíbrios comerciais e um crescente endividamento dos governos estão criando uma mistura volátil que pode provocar novas turbulências econômicas.
O mau humor dominou os mercados de capitais neste final de semana. Um novo escândalo financeiro nos EUA, desta vez envolvendo o banco Goldman Sachs, arrastou as bolsas para o terreno negativo em quase todo o mundo. O Ibovespa encerrou os pregões desta sexta-feira (16) em queda de 1,56% e abaixo dos 70 mil pontos (69.421,35 pontos). Na semana, o índice acumula perdas de quase 3%. O dólar comercial subiu 0,57%, valendo R$ 1,7 na venda.