Dizem por aí que Keynes voltou à moda. Autor de três volumes sobre a vida e obra do célebre economista, Robert Skidelsky entregou à praça recentemente o livro “The Return of the Master”.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na Folha de S. Paulo
A sabedoria dominante raramente sobrevive a um bom teste de desgaste, e poucos testes causaram tanto desgaste como o sofrido pela economia mundial nos últimos 24 meses.
Por Noriel Roubini, na Folha de S. Paulo
O governo trabalha para desenvolver o cultivo de peixes e de outros frutos do mar com o objetivo de dar à atividade pesqueira um desenvolvimento sustentável, que transforme o Brasil no país do pescado. Ao comentar o assunto, o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, acentua que o Brasil captura 1 milhão de toneladas de peixes, mas pode chegar a até 20 milhões, por causa da extensão de sua costa e de ter em seu território a maior reserva de água doce do planeta.
A Vale pretende investir US$ 12 bilhões no país em 2010. A cifra supera em pouco mais de 30% os US$ 9 bilhões que serão efetivamente gastos pela empresa em 2009. A Vale planejava investir US$ 14 bilhões de dólares neste ano, mas a forte retração mundial reduziu o orçamento. A decisão de pisar no freio desagradou ao governo.
Para desestimular a especulação, o presidente Lula autorizou a equipe econômica a elaborar medida provisória que implemente o imposto sobe capital estrangeiro de curto prazo–o chamado de especulativo. Esta é uma reivindição histórica dos movimentos sociais, que sempre cobraram do governo medidas para cobrar impostos dos especuladores.
A expansão do valor total dos benefícios pagos pelo Bolsa-Família entre 2005 e 2006, de R$ 1,8 bilhão, provocou um crescimento adicional do PIB de R$ 43,1 bilhões, e receitas adicionais de impostos de R$ 12,6 bilhões. Esse ganho tributário é 70% maior do que o total de benefícios pagos pelo Bolsa-Família em 2006, que foi de R$ 7,5 bilhões.
O diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), João Sicsú, afirmou que as finanças públicas estão em situação confortável, apesar de a arrecadação ter caído este ano em relação ao resultado de 2008.
O coordenador do Grupo de Análise e Previsões (GAP) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Roberto Messenberg, disse que o Banco Central "comprou" a versão do mercado financeiro, que, a partir da segunda semana de setembro, ajustou as taxas de Swap DI prefixado de 360 dias, elevando a projeção dos juros de 9,20% ao ano para 9,67% ao ano.
As reservas cambiais da China, as maiores do mundo, dispararam, uma vez que a recuperação da economia do país atraiu capital especulativo e a depreciação do dólar elevou as avaliações de seus ativos em ienes e em euros.
Acumular reservas cambiais representa inegavelmente um custo para o País. Mas a questão-chave não é só calcular o custo de formação e carregamento das reservas cambiais, mas o benefício da acumulação. Por exemplo, o que aconteceria com o Brasil se estivesse desprevenido nesse quesito, quando da eclosão da maior crise do capitalismo em sete décadas, cerca de um ano atrás?
Por Antonio Corrêa de Lacerda*, no jornal O Estado de S. Paulo
Passada a fase mais aguda da crise, voltamos a assistir a uma onda de valorização do câmbio real. Atualmente o câmbio real no Brasil, corretamente calculado para refletir o conceito de preço relativo entre bens internacionais e domésticos, está muito próximo do nível mais valorizado desde que se iniciou o regime de flutuação cambial, em 1999.
Por Maria Cristina Pinotti e Affonso Celso Pastore, no jornal Valor Econômico
Diante da contínua desvalorização do dólar ante o real, que ontem caiu abaixo de R$ 1,70, o governo já estuda retomar a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na entrada de dólares no país. A medida funcionaria como um pedágio à entrada de capital externo, que nas últimas semanas se intensificou e vem se tornando um problema para a competitividade dos exportadores.