A economia brasileira ainda está muito longe da retomada anunciada pelo golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) e alardeada pelos grandes veículos de comunicação.
Por Tatiana Melim, da CUT
Raramente se diz que o gasto social pode ser muito benéfico para o crescimento econômico: amplia a produtividade, a renda disponível das famílias e tem impacto direto na renda dos mais pobres, cuja propensão ao consumo é maior que a dos mais ricos.
Por Ana Luíza Matos de Oliveira*
Assim que Trump anunciou o fim do acordo, o dólar e o barril de petróleo aumentaram, que pode refletir no preço do pão ao gás de cozinha.
Apesar de o governo Michel Temer comemorar o que chama de fim da recessão, 900 mil brasileiros deixaram de integrar as classes A e B no ano passado, quando considerado o critério de renda. É o que aponta um levantamento do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco. Boa parte dos que foram rebaixados passou a integrar a classe C. O movimento é inverso ao que aconteceu nos governos do PT, quando 32 milhões ascenderam das classes D e E à C.
Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Gilberto Borça Jr., mestre em economia pela IE-UFRJ, e Letícia Magalhães, mestre em economia pela FGV-EPGE, procuram responder à questão: "por que a economia não engrenou?". No texto, eles destacam que, apesar da lenta recuperação, a retomada esperada para 2018 não aconteceu. Segundo eles, os níveis de incerteza sobre os rumos da economia estão acima da média histórica e a incerteza sobre as eleições possuem um peso significativo no cenário atual.
O Ministério da Fazenda anunciou que resgatou R$ 3,5 bilhões do Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE), fundo privado que funciona como braço operacional do Fundo Soberano do Brasil (FSB). A ideia é utilizar os recursos para o pagamento da dívida pública.
A cada dia, a divulgação de novos indicadores ajuda a desmentir o discurso do governo Michel Temer, que faz alarde celebrando o que considera um bom resultado da economia. Nesta quarta (09), foi a vez de o IBGE mostrar que a produção industrial caiu 0,1% em março, com recuo em oito das 15 regiões pesquisadas. No mesmo dia, o dólar disparou e chegou a R$ 3,60 pela primeira vez em dois anos.
No Brasil, como em qualquer lugar onde o capitalismo é dominante, o valor dos indivíduos é decidido pelo acesso a capital econômico e cultural.
Por Jessé Souza*
As nossas relações com a Argentina sempre foram um tanto complicadas, em especial com relação a assuntos como futebol, música e política.
Por Paulo Kliass*
Coordenador da plataforma econômica do pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB), Persio Arida quer “desengessar” a economia às custas da Saúde e da Educação públicas. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele defendeu mudar a Constituição para “flexibilizar” a administração de gastos hoje obrigatórios e de tributos. Para o especialista em Orçamento Público, Flávio Tonelli, a proposta agride o pacto social de 1988 e deve agravar o subfinanciamento de áreas já sensíveis.
"Agiotagem" promovida pelo setor financeiro faz com que as famílias se endividem de maneira quase irreversível. Com consumo comprometido, empresas reduzem a produção e desempregam, realimentando o ciclo.
Argentina de Mauricio Macri teve seu primeiro momento de pânico financeiro: em uma semana, a saída de capitais foi recorde e desvalorizou a moeda local em 8%. Com isso, o Banco Central Argentino subiu a taxa básica de juros de 27,5% para 40%, a maior do mundo.