Paul Singer, um dos fundadores do PT e pai da economia solidária nos governos petistas, estava com 86 anos e faleceu em São Paulo.
Uma imagem que ilustra a situação da economia brasileira hoje “é a do fundo do poço”, porque “o PIB caiu muito nos últimos dois anos, e houve um forte aumento do desemprego, fatos que as pessoas conhecem e, mais do que conhecem, estão vivendo. Em 2017 a economia teve uma estabilização e um crescimento de 1%, ou seja, a economia ficou praticamente parada, estacionou no fundo do poço”, diz o economista Ricardo Carneiro à IHU On-Line.
Apesar de o novo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, declarar que sua gestão será marcada pela disciplina fiscal, o governo anunciou nesta quinta (12) que vai manter a meta de déficit primário de 2019 em R$139 bilhões para o governo central, mas ampliará a previsão do rombo para 2020 de R$65 bilhões para R$ 110 bilhões.
Dados divulgados nesta quarta (11) pelo IBGE apontam queda na renda dos brasileiros e aumento da desigualdade em 2017. Para o sociólogo e diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, os números são reflexo da grave recessão, enfrentada por Michel Temer com medidas que prejudicam o trabalhador. E o horizonte não é nada animador. A inflação oficial de março, que atingiu o nível mais baixo para o mês em 24 anos, sinaliza que a economia continua debilitada.
Por Joana Rozowykwiat
Falta de resposta do neoliberalismo aos problemas que ele mesmo gerou, entre outras causas, aumentou procura por programas com abordagens alternativas.
Por Carlos Drummond
Quando o ex-presidente Lula foi condenado pelo TRF-4, os veículos de comunicação alardearam que o “mercado” estava em festa – o dólar caiu e a bolsa subiu. Mas, nessa segunda-feira (9), primeiro dia útil após a prisão do petista, o bom humor parece ter sido substituído pela cautela. O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, fechou em queda, e a moeda norte-americana, em alta. Analistas culpam as incertezas no cenário político.
O Conselho Federal de Economia divulgou nota na última sexta (6), na qual afirma que o país vive sob um Estado de exceção, "com apoio de setores como financeiro, rentistas, parte do empresariado, do judiciário e das forças armadas". A entidade destaca a dificuldade de retomar o crescimento econômico diante da instabilidade política, agravada pelo "comportamento casuístico" do Judiciário.
A proposta de eliminação das Ciências Humanas das universidades federais é boa para o setor privado e péssima para o ensino, inclusive o de Economia.
Por Carlos Drummond
Quando o retorno do capital é ameaçado, há rápida articulação entre grupos empresariais, midiáticos e setores da classe média, mobilizados em torno da narrativa que associa governos moderados à esquerda radical e abre espaço à extemporânea retórica anticomunista.
Por Róber Iturriet Avila e Pedro Vellinho Corso Duval*
Com o desejo de concorrer ao Planalto, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles anunciou que deixará a pasta “até sexta-feira”(6), véspera do prazo final para que pretensos candidatos se afastem de cargos públicos. Depois de quase dois anos, ele sairá do governo sem cumprir as promessas de equilíbrio fiscal e retomada de investimentos. Para o economista Guilherme Mello, a marca da gestão Meirelles é o desemprego, a precarização do mercado de trabalho e a redução do Estado.
Por Joana Rozowykwiat
A opção relativa aos rumos para a política econômica, tal como adotada pelos sucessivos governos a partir de 2015, representou uma verdadeira tragédia para a grande maioria da população brasileira. O diagnóstico equivocado a respeito dos desequilíbrios nas contas públicas foi sendo martelado à exaustão pelos grandes meios de comunicação e pelos arautos do financismo. Como diz a música, parecia mesmo que “tá tudo dominado!”
Por Paulo Kliass*
Na opinião do economista e professor (da UEPB) José Carlos de Assis “não há como falar de recuperação econômica e o PIB brasileiro deve fechar 2018 em queda. O “espetáculo do crescimento” que vem sendo alardeado pelo governo, com o respaldo da mídia hegemônica, não passa de miragem.