De acordo com o economista e consultor Antônio Corrêa de Lacerda, diretor da Faculdade de Economia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), a economia deve melhorar em 2018, favorecida pela queda da inflação e dos juros no último ano. Mas o pequeno crescimento está longe de ser sustentado. “É uma retomada ainda tênue”, diz, em entrevista na qual avalia a situação brasileira.
O presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, é um apoiador fervoroso da ideia de livre mercado. Na última quarta, lançou um manifesto liberal, no qual afirma que “chegou o momento da independência de cada um de nós das garras governamentais”. Na sua cruzada contra a “gastança” de verbas públicas, o que ele não diz é que sua empresa há anos recebe financiamento público e insenções fiscais, que ele agora condena.
A economia chinesa cresceu 6,9% em 2017 – um forte aumento após ter registrado no ano passado o seu pior resultado em mais de 25 anos. O anúncio foi feito pelo governo chinês nesta quinta-feira (18), dando sinais de uma conjuntura mais favorável para o gigante asiático
O dono da Riachuelo, Flávio Rocha – aquele mesmo que classificou como “ótima” a portaria que dificultava o combate ao trabalho escravo –, lançou nesta quarta (17), nos Estados Unidos, um manifesto por uma "nova independência do Brasil". O texto defende o tradicional receituário neoliberal para combater a crise no Brasil. “O livre mercado é a melhor arma contra a pobreza”, disse. Para ele, o país precisa de um presidente que seja “liberal na economia e conservador nos costumes.”
“O deficit elevado, a dívida fora de controle e a recuperação lenta da economia parecem não ter mais nenhuma importância diante do que se tornou o centro do debate econômico no país: uma reforma da Previdência cuja economia gerada não seria sequer suficiente para viabilizar o cumprimento do teto de gastos públicos no ano que vem”, escreve a economista Laura carvalho, em artigo na Folha de S.Paulo.
Acontecimentos recentes só confirmam que o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e as agências de rating são todos eles filhos do mesmo sistema perverso do financismo internacional. Para tais instituições o relevante é preservar os interesses dos que lucram com as atividades no interior do mercado financeiro global. Às favas com questões menores como ética, justiça social, soberania nacional, desigualdade socioeconômica ou equidade de tratamento.
Por Paulo Kliass *
Segundo economista, rebaixamento do grau de investimento brasileiro "serve muito para fazer terrorismo, empurrar reformas que de outra maneira não se conseguiria aprovar".
“Dívida Pública” é um tema polêmico e carregado de preconceitos ideológicos. A começar pela palavra “dívida” e tudo que ela acarreta no nosso imaginário social coletivo. Quem quer ter dívidas? Quem poderia achar bom aumentar uma dívida?
Por Juliana Furno*
Partidarização do Judiciário, favorecimento do interesse privado, e descrédito do sistema político trazem ao centro da agenda progressista o debate sobre a união de forças em torno de um objetivo maior.
Por Marcio Pochmann*
Entre 2015 e 2016, o Brasil perdeu 8% do seu PIB. A economia recuou para o tamanho que tinha no 2º semestre de 2010. A economia recuou seis anos. É possível que tenha recuperado no ano passado 1 ponto percentual (ou menos) de tudo que perdeu. O governo comemora, mas é preciso analisar se existe uma recuperação ou se é apenas um suspiro.
Por João Sicsú*
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão que regula o mercado de capitais no Brasil, proibiu nesta sexta (12) gestores e administradores de fundos de investirem em bitcoins e outras criptomoedas, de acordo com ofício divulgado pela autarquia.
Sem correção há três anos, a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) passará mais um ano sem reajuste, informou nesta quinta (11) a Receita Federal. Para este ano, a faixa de isenção continuará em vigor apenas para quem recebe até R$ 1.903,98.