Capacidade orçamentária do órgão continua como uma das mais baixas dos últimos 10 anos. Política indigenista deve enfrentar severas dificuldades políticas e operacionais em 2018.
Por Alessandra Cardoso*
O crescimento projetado para o PIB em 2017, mesmo que de apenas 1%, tem sido largamente comemorado por analistas consultados pelos meios de comunicação e saudado como indicativo do início da tão aguardada recuperação da economia após dois anos de recessão aguda.
Por Emilio Chernavsky*
“Você não vai ter solução para a questão fiscal se a economia não voltar a crescer. Sem que a economia comece a gerar renda e emprego”, afirmou o economista e professor da Unicamp, Luiz Gonzaga Belluzzo, em entrevista ao jornal Valor Econômico.
O economista sul-coreano Ha-Joon Chang, que há décadas vive em Cambridge e dá aulas na celebrada universidade local, avaliou, em entrevista a O Estado de S. Paulo, que a venda da Embraer para a Boeing não é bom negócio para o Brasil. Segundo ele, caso a negociação que está em curso se concretize, o país perderá capacidade tecnológica.
O governo criou uma cilada para si mesmo: ao congelar o investimento, dificultou o cumprimento da norma orçamentária que limita o endividamento. Entenda.
Depois de ser alvo de muitas críticas, o presidente Michel Temer recuou, por enquanto, da ideia de flexibilizar a "regra de ouro" do gasto público no texto da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Orçamento. De acordo com os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, somente após a conclusão da votação da reforma da Previdência o Executivo retomará as discussões em torno do tema.
Em sua coluna no Valor, Angela Bittencourt registra o momento de sinceridade de um “analista de mercado” que faz questão de conservar o anonimato para dizer o que todos eles pensam.
Por Fernando Brito
Breve história de como o País, campeão mundial de crescimento na metade do século XX, se rebaixou.
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*
Por não ser espontânea, a recessão ocorre no capitalismo por decisão planejada de política econômica dos governos. Após a Grande Depressão de 1929, por exemplo, a economia brasileira registrou, entre 1933 e 1980, apenas dois anos (1940 e 1942) de decréscimo do Produto Interno Bruto (PIB), sem poder ser considerados recessivos.
Por Marcio Pochmann*
Organizações internacionais como o FMI e o Banco Mundial, que durante duas décadas afirmaram que o mercado era a única base para o progresso, agora colocam dúvidas sobre esse preceito.
Por Roberto Sávio
Reflexo das políticas do governo de Michel Temer, que pioram a situação da classe trabalhadora, o percentual de famílias brasileiras com dívidas fechou 2017 em 62,2%, acima dos 59% de 2016.
Estimativas divulgadas como positivas pelo mercado e pelo Banco Central, segundo as quais o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deverá crescer 1% em 2017 e 2,70% em 2018, estão longe de indicar motivo para comemoração. A economia do país está deprimida e caiu 8% em três anos. "Não dá para ser otimista", avalia o economista João Sicsú, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).