Dois princípios orientaram a Constituição da República de 1988, considerada por estudiosos como Ada Pellegrini Grinover uma das melhores do mundo. O primeiro foi o da 'não discriminação'. Por este conceito acabava, no sistema jurídico brasileiro, definitivamente, qualquer discriminação ou preconceito.
Por Jean Meneses de Aguiar*, no blog Observatório Geral
A "nova" cara do PMDB quer concorrer à presidência no futuro e encontra apoio em forças conservadoras que se queixam do amadorismo do PSDB.
Por Roberto Amaral*
As centrais sindicais vão ao Congresso Nacional nesta terça-feira (10), em Brasília, onde se encontraram com os presidentes do Senado e Câmara, Renan Calheiros (PMDB) e Eduardo Cunha (PMDB), respectivamente.
A mídia hegemônica tem um viés claramente mafioso em vários aspectos de sua atuação. Um destes aspectos, de conhecimento público, é a coleta de informações comprometedoras que são usadas quando a necessidade surge.
Em mais uma edição do programa Ponto de Vista, o editor do Vermelho, José Reinaldo Carvalho, fez breve comentário sobre a eleição na Câmara dos Deputados e indicou pistas de quais serão os tons da cantata de Eduardo Cunha à frente da Presidência daquela Casa.
Da Rádio Vermelho
Como a boa fama do deputado federal Eduardo Cunha (o probo), candidato da mídia hegemônica à presidência da Câmara, atravessa fronteiras e pode prejudicar sua candidatura o jornal O Estado de S. Paulo de 28/1 estampa manchete na página A8 onde informa: “Cunha e Chinaglia compartilham doador”, como se dissesse: “é tudo uma coisa só”.
Como todos sabem, o jornal O Estado de S. Paulo defende a ética. Foi em defesa da ética que apoiou a ditadura militar e a censura (veja no Notas Vermelhas de 19/1).
Conforme mostramos no Notas Vermelhas, edição 22/1, o jornal O Globo divulgou de forma acanhada, diferente do que havia planejado, um laudo do perito Ricardo Molina, contratado pelo jornal, onde se afirma que o áudio divulgado pelo deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato do PIG à presidência da Câmara, não passava de encenação. E terminávamos o comentário da seguinte forma: “Agora que o laudo da Globo falhou, vamos esperar pelo laudo da PF”.
A história é assim: o jornal O Globo, bem como a monolítica mídia hegemônica, está apoiando por debaixo dos panos a candidatura do deputado federal Eduardo Cunha, o probo, para a presidência da Câmara. O probo gravou o que seria uma “armação” contra ele e a divulgou insinuando claramente que o governo estaria por trás da manobra visando prejudicá-lo na disputa.
O blecaute que atingiu dez estados brasileiros e o DF ontem (19/1) foi efusivamente comemorado pela mídia hegemônica. Não é para menos, são no mínimo seis anos em que eles preveem em uníssono a iminente “falência” do sistema de geração de energia do país.