O educador Paulo Freire teria completado 97 anos neste 19 de setembro; neste ano se comemora também os 50 anos da publicação de seu clássico e fundamental Pedagogia do Oprimido.
Por José Carlos Ruy
O Instituto Federal do Ceará, através da Pró-reitoria de Extensão, vai realizar uma Exposição Dialogada sobre "Povos indígenas: cultura, território, resistências e desafios no acesso ao direito educacional”, o encontro será na próxima sexta-feira (05), das 8h às 12h, no auditório da Reitoria (Av. Jorge Dummar, 1703, bairro Jardim América).
Um mapeamento realizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais (Greppe) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revela um significativo avanço de organizações privadas na educação pública estadual entre os anos de 2005 e 2015.
De 2005 a 2012 o trabalhador brasileiro sempre excluído das políticas educacionais experimentou o acesso à educação técnica e a cursos no ensino universitário. No período, o ministro da Educação nos governos de Lula e Dilma era o candidato à presidência Fernando Haddad (PT). Em entrevista ao Portal Vermelho, Clemente Ganz, do Dieese, e Valéria Morato, dirigente da CTB, afirmam que a chapa Haddad e Manuela se credencia com propostas de combate à desigualdade educacional.
Por Railídia Carvalho
Há 97 anos, em 19 de setembro de 1921, nascia o educador pernambucano Paulo Freire. Em 2018, também são celebrados os 50 anos do livro Pedagogia do Oprimido, obra que revolucionou o sistema de ensino de adultos em todo o planeta, criando um modelo pedagógico que até hoje é inovador – e faz com que Paulo Freire seja o terceiro cientista brasileiro mais citado em trabalhos acadêmicos da área de humanas no mundo, segundo levantamento do Google Scholar.
O principal instrumento da política educacional, o Plano Nacional de Educação (o PNE, Lei nº 13.005/2014) está pouco presente no debate eleitoral. Mais do que isso: sua aplicação foi seriamente comprometida pelas políticas de austeridades implementadas durante o governo de Michel Temer (MDB).
A notícia foi alardeada em toda a imprensa: nenhum estado conseguiu atingir a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para o ensino médio. A projeção de nota para essa fase da vida escolar era 4,7, mas a média nacional ficou em 3,8, avançando apenas 0,1 em relação a 2016. Nos últimos anos do ensino fundamental, apenas sete das 27 unidades da federação atingiram a meta 5. No geral, a média foi de 4,7.
Por Madalena Guasco Peixoto*
Professores, servidores públicos e representantes de entidades sindicais realizam, na próxima quinta-feira (20), às 18h, na Praça da Gentilândia, uma mesa redonda para debater sobre democracia e tendências autoritárias no Brasil, desafios para a educação e os serviços públicos.
A maioria do Supremo Tribunal Federal decidiu negar a opção aos pais em educar seus filhos em casa, sem a obrigatoriedade da frequência escolar. Como não há uma lei a regulamentar a prática, uma parte dos ministros da Corte considerou que o recurso apresentado não pode ser aceito. Outros consideraram que o ensino nas escolas é obrigatório.
Pesquisadores e docentes das Universidades Federais públicas do Ceará lançaram, na última quarta-feira (12), um manifesto em defesa da educação, da Ciência e Tecnologia e por mais recursos. No documento, os professores afirmam que “as medidas que o governo Michel Temer adotou nos últimos dois anos, sobretudo na economia, representaram um retrocesso de, pelo menos 10 anos”. Leia a seguir a íntegra da nota:
Em entrevista à TV Difusora nesta quarta-feira (12), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), candidato à reeleição, afirmou que o programa Escola Digna vai continuar sendo prioridade na sua gestão, caso seja reeleito.
Concebida e aprovada de forma apressada, a Reforma do Ensino Médio transformada na Lei 13.415 de fevereiro de 2017 já nasceu doente.
Por Roberto Catelli Jr.*, na Carta Educação