Entidades educacionais somam-se nesta quarta-feira (24) às centrais sindicais, rumo ao Ocupe Brasília, onde ocorrerá uma marcha unificada contra as Reformas da Previdência e Trabalhista propostas pelo Governo Temer. Além de se posicionarem contrários à proposta que retira direitos históricos da classe trabalhadora, os movimentos sociais exigem a imediata queda do Presidente Michel Temer e a convocação de Eleições Diretas.
“Saio cheia de experiências, com garra para seguir lutando e esperança na mobilização estudantil.” É com esse sentimento que a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, encerrará sua gestão em junho. Com a voz doce e rouca já conhecida por muitos, a jovem santista de 28 anos relembrou os dois anos mais recentes de sua vida, período que envolveu um golpe de Estado, tentativas de criminalização da entidade e uma disputa à Prefeitura de Santos.
Por Laís Gouveia
Nesta sexta-feira (12) completam-se 365 dias que Senado Federal decidiu instalar o processo de impeachment da então presidenta da República Dilma Rousseff. Com a ascensão do ilegítimo governo Temer, os tentáculos do golpe atingiram diversas conquistas sociais e a política educacional foi uma das áreas mais impactadas. Ao Portal Vermelho, representantes de entidades que atuam em defesa da educação relatam os principais retrocessos na área ao longo de um ano.
Por Laís Gouveia
A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Educação (SME), realiza Chamada Pública aos integrantes do Banco de Gestores Escolares, regido pela Portaria nº 123/2013, publicada no DOM de 29 de maio de 2013, e pela Portaria nº 218/2014, publicada no DOM de 21 de julho de 2014, para participarem do processo de escolha e indicação do cargo de diretor escolar em unidades dos Distritos de Educação 4 e 5.
“O governo sai pressionado, pois apresentou um relatório alheio à realidade”, afirmou o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
A professora e deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) apresentou na Câmara o Projeto de Decreto Legislativo 644, que suspende a Portaria Normativa 577, do MEC, a qual dissolveu o Fórum Nacional de Educação (FNE). Publicada na semana passada, a medida do governo golpista revogou as portarias anteriores que dispunham sobre o FNE, desrespeitando as normatizações até então em vigor e excluindo a representatividade, no Fórum, de entidades históricas do campo da educação.
No dia 15 de março os professores em todo o país deram uma demonstração de força ao aderirem aos protestos contra a reforma da Previdência. O movimento da educação prossegue mobilizado com greves, assembleias permanentes, passeatas, buzinaços e aulas públicas. A iminência de aprovação do projeto de terceirização ilimitada também preocupa a categoria, que denuncia o estado de precarização das condições de trabalho na educação pelo país.
As educadoras e os educadores da rede pública estadual de Goiás estão de braços cruzados desde a Greve Geral Nacional da Educação, no dia 15. “O descaso do governador Marconi Perillo com os servidores públicos e com a educação de nosso estado é muito grave”, diz a professora Ailma Maria de Oliveira, presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Goiás (CTB-GO)
A secretária de Relações de Gênero da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Isis Tavares, representou a entidade, nesta quinta-feira (23), na audiência pública “As consequências da Reforma da Previdência na vida das mulheres” no Senado Federal. A audiência ocorreu dentro da Pauta Feminina da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, presidida pelo senador Paulo Paim. A senadora Vanessa Grazziotin, procuradora da mulher no Senado, fez a abertura da audiência.
Durante três dias, mais de 500 lideranças estudantis de todas as regiões do país reunidas em São Paulo durante o 65º Conselho Geral de Entidades Gerais da União Nacional dos Estudantes (Coneg UNE) refletiram as principais preocupações da juventude brasileira diante o cenário crítico de recessão e retirada de direitos da classe trabalhadora.
O governador Camilo Santana lançou, na última segunda-feira (06), no Centro de Eventos, o Programa de Ensino Médio Integral do Ceará. A ação, que começou como projeto piloto em 26 escolas no ano passado, está sendo ampliada para 45 novas unidades. Ao todo, são 71 escolas de ensino regular com a jornada prolongada, somadas às Escolas de Ensino Profissional, o Estado passa a ter mais de 26% das escolas funcionando em tempo integral. Já são 63,5 mil alunos beneficiados com essa modalidade.