Para o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência da República insere o Brasil em um movimento de mudança radical que pode avançar tanto para a direita como para o seu extremo, e força uma nova disputa por direitos, liberdade, democracia e justiça.
No dia seguinte à eleição de Jair Bolsonaro (PSL), como presidente da República, o coordenador da Central dos Movimentos Populares (CMP) e da Frente Brasil Popular, Raimundo Bonfim, disse que já é o momento de os movimentos sociais pensarem em como se preparar para os desafios que serão impostos pelo futuro governo de extrema-direita.
Mesmo em um momento de "ruptura política" representado pela eleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República, as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo destacam o processo de resistência que se formou em defesa de outro projeto político e social.
Após a vitória de Jair Bolsonaro para a presidência da República neste domingo (28), três centrais sindicais afirmaram após a apuração que a unidade dos trabalhadores é o caminho para evitar mais retirada de direitos trabalhistas e sociais. Previdência Social e soberania nacional também foram temas mencionados em notas e declarações de dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Força Sindical.
Por Railídia Carvalho
Autor dos tiros foi preso em flagrante pela polícia, que não confirmou a circunstância dos disparos. Na Bahia, militante é agredida por policiais.
Após o anúncio da vitória de Jair Bolsonaro nas urnas neste domingo (28), a Anistia Internacional afirmou em nota que o discurso anti-direitos usado frequentemente por Bolsonaro não pode se tornar uma política governamental durante seu mandato. Para a entidade, a eleição do capitão da reserva representa um ‘enorme risco’ para as minorias, mulheres, jovens negros ativistas e organizações da sociedade civil.
Por Verônica Lugarini
Neste domingo (28), após o resultado das eleições de 2018, entidades estudantis convocaram os estudantes a resistirem às ameaças que a educação brasileira poderá sofrer no próximo governo com Bolsonaro. A UNE, UBES e ANPG destacaram que Bolsonaro, além de ser um retrocesso no âmbito democrático, é também um perigo para as escolas e universidades. Por isso, chamam todos estudantes a se organizarem para continuar lutando pela democracia e por uma educação de qualidade e para todos.
Após o resultado confirmado nas eleições presidenciais deste ano, o Nordeste se consolida como região de forte e consolidado pensamento e militância progressistas. Em todos nove estados e mais dois da região Norte (Pará e Tocantins) Fernando Haddad (PT) teve ampla vitória.
O dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Paulo Rodrigues, declarou em vídeo nas redes sociais neste domingo (28) que os movimentos sociais e sindicais irão conviver no próximo período com o autoritarismo do novo presidente da república, Jair Bolsonaro (PSL). “O MST reafirma o compromisso com a democracia e a reforma agrária”, afirmou João Paulo.
Divanilton Pereira, vice-presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), e João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical declararam que a unidade e o fortalecimento da democracia são fundamentais neste momento. “A causa democrática deve ser a grande bandeira que possa aglutinar um movimento progressista, democrático, nacional e brasileiro”, afirmou Divanilton.
João Doria (PSDB) é o novo governador de São Paulo após vencer neste domingo (28) a disputa com o vice-governador Márcio França (PSB). Doria se alinha ao discurso autoritário e privatista da extrema direita que ganhou força no país. Com 91,85% das urnas apuradas, ele obteve 51,85% dos total de votos enquanto França somou 48,15%.
Helder Barbalho, candidato do MDB, é o novo governador do Pará. Ele foi eleito neste domingo (28) com 55, 31 do total de votos com 96,52% das urnas apuradas. Márcio Miranda, do DEM, ficou em segundo lugar com 44,69%. Helder Barbalho é filho do senador Jader Barbalho. A última vez que o MDB governou o Pará foi de 1991 a 1994. O governador foi o próprio Jáder. A vitória de Helder marca o retorno do MDB ao governo do Estado.