Na noite da última quarta-feira, 10/02, reuniram-se na casa do secretário executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, André Figueiredo, em Brasília, lideranças dos partidos que vem construindo a chapa de oposição ao governo do PSDB em Alagoas, e favoráveis à candidatura da ministra Dilma Roussef à presidência da República.
A prisão do governador José Roberto Arruda (ex-DEM, hoje sem partido) causou impacto no meio acadêmico, em especial entre os cientistas políticos. O professor Edir Veiga, da Universidade Federal do Pará (UFPA), destaca a “sinalização positiva” do Poder Judiciário, que teve “coragem em cortar a impunidade”. Para Rodolfo Teixeira, da Universidade de Brasília (UnB), o episódio mostra que “pode haver limite para a impunidade”.
O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) confirmou neste sábado (13), ao lado da ministra Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil, que será candidato à Presidência da República nas eleições deste ano. Eles assistiram ao desfile do Galo da Madrugada, tradicional bloco carnavalesco de Pernambuco.
Disposto a não deixar sem resposta insinuações de políticos que fazem oposição ao seu governo, o presidente Lula afirmou nesta sexta-feira (12), durante inauguração das obras da Barragem do Ribeirão João Leite, em Goiânia (GO), que nunca discriminou governadores de São Paulo, Minas Gerais, Alagoas e Rio Grande do Sul, estados comandados pelo PSDB. Ele lembrou, como exemplos, a compra do Nossa Caixa, em São Paulo.
Começa na próxima quinta (18), em Brasília, o IV Congresso Nacional do PT. Durante o evento, os 1.350 delegados escolhidos durante o Processo de Eleições Diretas (PED) 2009 vão discutir a conjuntura nacional e internacional, a política de alianças e as eleições de 2010.
O sociólogo Emir Sader, 76, postou em seu Blog do Emir um testemunho pessoal sobre Dilma Rousseff, que conhece há quatro décadas e considera "a melhor alternativa para se dar continuidade, aprofundando, no processo de construção de um Brasil para todos". O sociólogo acrescenta o que considera três desafios para Dilma, e outros dois que encaminha a seu partido, o PT. Leia a íntegra.
Desta vez foi em Miami que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso achou eco para suas opiniões sobre a eleição deste ano. Ali, no Miami Herald, que o vê como "o arquiteto da recuperação econômica e uma das mais respeitadas vozes da oposição", FHC chama Dilma Rousseff de "autoritária", "dogmática", uma radical esquerdista que "vai ter dificuldades" para vencer José Serra. Veja a íntegra.
Por Bernardo Joffily
Eu acho que vocês, mulheres, poderiam montar um blog para colecionar os ataques com tons machistas e sexistas que os tucanos e o PSDB estão disparando contra a ministra Dilma Rousseff. Não se trata apenas de uma crítica política a que Fernando Henrique Cardoso e o senador Tasso Jereissati estão fazendo à ministra. É uma tentativa mal disfarçada de desqualificar a pessoa.
Por Luiz Carlos Azenha*
A clareza de que o nome do vice-presidente José Alencar estará na urna eletrônica das próximas eleições, inclusive bastante inclinado a concorrer ao governo do estado, mexeu profundamente no xadrez eleitoral de Minas e do Brasil.
O governador de Minas Gerais, ex-presidenciável e suposto vice-presidenciável do PSDB, Aécio Neves, licenciou-se do cargo por 11 dias. Seguirá para um carnaval prolongado no exterior, a passeio, em local não revelado. Há quem diga que foi a forma encontrada por Aécio para fugir ao assédio se seus correligionários tucanos que querem vê-lo como vice do governador paulista, José Serra, na chapa presidencial oposicionista.
Na defesa da propaganda dos 30 anos do PT que exibiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a pré-candidata do partido à Presidência da República, Dilma Rousseff (Casa Civil), o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que o partido tem o direito de apresentar à população suas lideranças mais importantes. Vaccarezza afirmou que a propaganda não caracteriza campanha eleitoral antecipada uma vez que Dilma é a ministra mais importante do governo Lula.
A candidatura do vice-presidente José Alencar ao governo de Minas Gerais ainda está no plano das possibilidades, mas começa a mudar o cenário do segundo colégio eleitoral do Brasil. Pelo menos três partidos da base do governador tucano Aécio Neves – PDT, PR e PSB – examinam mudar de lado caso Alencar seja mesmo candidato. A mudança incide sobre a disputa presidencial, ao segurar Aécio no estado, dificultando o êxito da pressão do PSDB não mineiro para fazê-lo vice de José Serra.