O Ibope divulgou nesta quarta-feira (3) o resultado de mais uma pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. De acordo com o instituto, Fernando Haddad oscilou dois pontos percentuais para cima e se mantém isolado na segunda posição. No levantamento anterior, anunciado na segunda (1º ), ele tinha 21% e agora tem 23%. Já Bolsonaro, em primeiro lugar, subiu apenas um ponto, de 31% para 32%. Na simulação de segundo turno, Haddad aparece à frente com 43% contra 41%.
Faltam 4 dias para o primeiro turno da mais tensa e imprevisível eleição presidencial dos últimos 29 anos no Brasil e cresce de forma cristalina a formidável manobra conjunta que reúne todas as instâncias da Justiça, os grandes conglomerados de comunicação, o mercado financeiro e parte significativa do grande empresariado para abrir espaço de modo que o ultradireitista Jair Bolsonaro chegue à presidência do país mais povoado e com a maior economia da América Latina.
Por Eric Nepomuceno
Há alguns dias, o jornalista Janio de Freitas escreveu na Folha de S. Paulo que, quase na reta final das eleições, o Judiciário permanecia meio que equidistante da campanha. Silencioso. Esse silêncio — escreveu — lhe parecia estranho e talvez perigoso.
Nessa eleição tenha cuidado com o Pensamento Econômico AntiPovo (PEAP), ele pode estar na cabeça do seu candidato. O PEAP nunca se assume como tal, aparenta não ter ideologia, aparece travestido de técnico, dissimulado em argumentos de autoridade que, tantas vezes repetido, parecem ser verdades contundentes.
Intelectuais e políticos de diversas partes do mundo lançaram um manifesto onde demonstram preocupação com os rumos políticos do Brasil. No documento, expressam os impactos da eleição de um candidato fascista à presidência – diante de condições adversas – não só para o país, mas para as demais nações com quem o Brasil se relacional política e economicamente.
Desde o ano 2002, o 29 de setembro é uma data inesquecível para este que vos escreve. Foi neste dia que Júlia nasceu. A única mulher da minha prole. A única que herdou minha miopia parecia, porém, desinteressada por política, sempre exigindo o máximo de seu próprio rendimento escolar e ocupada com superestrelas do rock-pop-country, a começar por Taylor Swift (uma cantora que já gravou o CD ‘Red’ e cujo número de sorte é o 13).
Ministério Público alerta que tentativas de empresários em alinhar escolha política própria com voto dos funcionários é violação trabalhista e será alvo de fiscalização e multa.
Domingo, dia 7, Jair Bolsonaro será eleito para disputar o segundo turno da disputa presidencial. Nenhuma surpresa. Ainda assim as redes sociais ficarão congestionadas por protestos indignados contra o capitão da reserva do Exercito, há 28 anos um deputado federal obscuro, agora na iminência de suceder Michel Temer.
Por Ricardo Leitão*
Na tarde desta segunda-feira (1), a seis dias do primeiro turno das eleições gerais, o juiz de primeira instância Sérgio Moro quebrou o sigilo de parte da delação premiada acordada por Antônio Palocci, em setembro de 2017, com a Polícia Federal (PF).
Nova pesquisa Ibope, divulgada nesta segunda (1), confirma que o segundo turno da disputa presidencial deve se dar entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (P)T). O candidato do PSL figura com 31% das intenções de voto, quatro pontos percentuais a mais que no último levantamento, divulgado no dia 26 de setembro. O postulante do PT, por sua vez, aparece estabilizado, com os mesmos 21%.
O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e um ferrenho defensor da candidatura de Jair Bolsono, fez circular vídeo nas redes sociais, no qual intimida seus funcionários. Ele afirma que faz pesquisas internas de intenção de voto em suas lojas, orienta os empregados a não votarem em branco, nulo ou na "esquerda" e ameaça: caso seu postulante não ganhe, irá repensar o planejamento da rede. "Você está preparado para sair da Havan?", questiona.
Pelo menos 250 mil pessoas participaram do ato Mulheres Unidas Contra Bolsonaro – #EleNão, no Recife, sábado (29), segundo estimativas de Carol Correia, uma das coordenadoras do evento. “Somos contra o fascismo que ameaça a sociedade brasileira e que encontra em Bolsonaro a sua grande figura. Essa passeata conseguiu juntar grupos sociais diferentes, que são contrários ao que ele prega”, destacou.