O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, denunciou nesta segunda-feira (30) que o atual chefe de Estado do país, Lenín Moreno, já teria negociado uma “solução” para se livrar de Julian Assange, que está refugiado na embaixada equatoriana em Londres, na Inglaterra, há seis anos”.
Por Mariana Serafini
Exilado na embaixada do Equador em Londres, na Inglaterra, desde 2012, Julian Assange pode estar prestes a perder o asilo político. A editora-chefe da agência de notícias Russia Today, Margarita Somonyan, divulgou que o presidente do Equador, Lenín Moreno, pode entregar o fundador do Wikileaks ao Reino Unido “nas próximas semanas ou mesmo dias”.
O ex-chanceler do Equador, Ricardo Patiño, denunciou nesta segunda-feira (16), durante o Foro de São Paulo em Havana, a perseguição política e judicial contra os líderes latino-americanos e esquerda que vem acontecendo nos últimos tempos. Após a denúncia, o dirigente político pediu a solidariedade e a mobilização da esquerda do continente em torno desta questão.
Na última terça-feira (3), uma juíza da Corte Nacional de Justiça do Equador aceitou o pedido do procurador encarregado e ordenou a prisão preventiva do ex-presidente equatoriano, Rafael Correa, que depois de deixar o cargo voltou a viver na Bélgica, pois de origem de sua esposa e as três filhas.
Por Andrés Reliche
Mesmo sob um cerco político que se fecha a cada dia, neste domingo (20), a Venezuela vai realizar suas eleições presidenciais. Desde que anunciou o processo, a oposição – apoiada pelos Estados Unidos – esperneia e tenta boicotar o governo de Maduro, ainda assim, a revolução segue a passos firmes rumo à 21ª eleição nos últimos 20 anos.
Um dos soldados da Revolução Cidadã do ex-presidente Rafael Correa no Equador, Jorge Glas está na cadeia desde outubro de 2017. A prisão preventiva converteu-se em dezembro em uma pena definitiva de seis anos por associação ilícita, um desdobramento da delação da Odebrecht nos EUA e no Brasil.
Em meio a controvérsias, o presidente Lenín Moreno, do partido Aliança País (AP), completou nesta semana um ano do dia em que foi eleito como novo presidente do Equador. Apesar de ter sido o candidato apoiado por seu antecessor, Rafael Correa, ao assumir a direção do país, Lenín marcou seu distanciamento em relação a algumas políticas implementadas na gestão anterior, dividindo a militância do Aliança País, partido do qual Correa se retirou em janeiro deste ano.
Depois de uma década de Revolução Cidadã, a conjuntura atual do Equador é absolutamente diferente. Em oito meses de governo, o presidente Lenin Moreno – que iniciou o mandato no dia 24 de maio de 2017 – marcou não apenas algumas diferenças em relação ao governo de seu antecessor, Rafael Correa, mas sim uma ruptura total.
O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, vai estrear um programa de entrevistas na TV Russa, Russia Today e o primeiro entrevistado será o intelectual norte-americano Noam Chomsky. A pauta essencial do talk show Conversando Com Correa é a geopolítica e a conjuntura atual.
O “sim” venceu em todas as seis perguntas do referendo realizado pelo Equador neste domingo (4), segundo as projeções do Conselho Nacional Eleitoral divulgadas nesta segunda-feira (5).
Neste domingo (4), mais de 13 milhões de equatorianos vão às urnas para votar na consulta popular do presidente Lenín Moreno, que contempla sete perguntas sobre a Constituição e algumas leis menores. As respostas se dividem entre “sim” e “não”.
A Assembleia Nacional do Equador escolheu neste sábado (6) a nova vice-presidente do país. Com 70 votos a favor, María Alejandra Vicuña, da coalização governista Aliança Pais, foi empossada no cargo após ser eleita entre três nomes que o presidente Lenín Moreno havia proposto.