Mais de 1,3 mil organizações da sociedade civil espanhola realizaram neste sábado (17) mobilizações em mais de 50 cidades, incluindo Madrid, para protestar contra as políticas que geram pobreza e desigualdade. O lema das manifestações é “As pessoas acima das multinacionais”.
O Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan) realiza desde sábado (3) até 6 de novembro as maiores manobras militares dos últimos 20 anos com participação de 36 mil soldados a mais de 30 países.
O partido de esquerda catalão Candidatura de Unidade Popular (CUP), pró-independência, anunciou nesta segunda-feira que não apoiará uma declaração unilateral de independência, porque os separatistas ficaram abaixo de 50% de votos nas eleições.
A comunidade autônoma espanhola da Catalunha inicia nesta segunda-feira (28) um processo considerado complicado para a formação de um novo governo, depois das eleições que deram maioria parlamentar aos independentistas, mas não de votos.
O presidente da Liga de Futebol Profissional (LFP) Javier Tebas disse nesta segunda-feira (21) ao site de notícias Goal.com que o Barcelona e o Espanyol – dois clubes da Catalunha na primeira divisão – não poderão jogar na Liga Espanhola se a região se tornar independente da Espanha.
Um comunicado divulgado nesta quinta-feira (17) pelo governo da comunidade autônoma da Catalunha adverte sobre a possibilidade de instabilidade financeira, provocada pelo governo central da Espanha, no caso da eventual vitória da causa independentista.
As principais centrais sindicais espanholas criticaram, nesta terça-feira (4), a redução da despesa para proteção por desemprego e fomento da atividade trabalhista nos Orçamentos Gerais do Estado para 2016.
O comando militar dos Estados Unidos para África, o Africom, reforçou a sua base em Morón de la Frontera, em Sevilha. A base aérea passa a ser permanente e a dispor de mais marines.
Por Carlos Lopes Pereira, no Jornal Avante!
Os candidatos da Unidade Popular nas próximas eleições gerais espanholas agora vislumbram uma real possibilidade após as últimas eleições locais, nas quais alcançaram resultados significativos nas grandes cidades.
As eleições autonômicas e autárquicas na Espanha, apesar de serem consultas com características próprias e muito associadas a situações, conjunturais ou não, de índoles local e regional, traduziram uma realidade que salta aos olhos: grandes massas de cidadãos declararam-se saturados com a política bipartidária amarrada a uma estratégia única do capitalismo neoliberal.
Por José Goulão*
A redefinição do mapa político espanhol depende agora de pactos e alianças, após as eleições locais, caracterizadas pela dispersão do voto, do declínio dos partidos tradicionais e do avanço das forças emergentes.
Alianças, ainda sem contornos precisos, são vistas como a única solução possível, segundo apontam diversos estudos, para as repetidas quedas de popularidade de alguns partidos na Espanha, como o Popular (PP) e o Trabalhador Socialista Espanhol (PSOE), vencedores das eleições nas últimas décadas.