A onda de choque no cenário político internacional, gerada logo após os atentados de 11 de Setembro de 2001, atingiu em cheio a América Central. E seus reflexos ainda são muito sentidos nos últimos dez anos. De acordo com analistas e pesquisadores, esse evento influenciou a agenda política, econômica e social da região que, historicamente e de forma pejorativa, sempre foi conhecida como o "quintal" dos Estados Unidos.
Embora o início do debate entre os pré-candidatos republicanos tenha sido marcado pela discussão sobre medidas para recuperar a economia e gerar empregos, uma decisão polêmica do governador do Texas, Rick Perry, de imunizar meninas contra HPV, com uma droga que teve efeitos colaterais, tornou-se um dos temas mais quentes até o momento.
A economia capitalista inclinou-se rumo a uma renovação da crise quando o governo dos EUA anunciou que não foram criados novos empregos no mês de agosto. Esta notícia desastrosa para os 30 milhões de trabalhadores desempregados e subempregados nos EUA verifica-se contra um pano de fundo de um ameaçador arrefecimento da economia mundial.
Por Fred Goldstein
Múltiplas são as ações realizadas no mundo hoje para pedir a libertação dos cinco cubanos presos nos cárceres dos Estados Unidos há 13 anos por lutar contra o terrorismo.
O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, reafirmou neste domingo (11) que os atentados cometidos no dia 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, foram realizados para servir de "pretexto" à invasão do Iraque e do Afeganistão pelas potências ocidentais.
Dez anos após os atentados do 11 de Setembro, os Estados Unidos fazem uma cerimônia neste domingo (11) para lembrar as cerca de 3 mil vítimas dos ataques às Torres Gêmeas do World Trade Center. O presidente Barack Obama está na cerimônia ao lado do ex-presidente George W. Bush. Em rápido discurso, Obama lembrou o sofrimento das vítimas e citou Deus diversas vezes.
Uma década depois dos ataques de 11 de Setembro, o Brasil condena as práticas que vão em oposição à busca pela paz e estabilidade no mundo. Em cerimônia em Istambul, na Turquia, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ressaltou que o mundo atual deve buscar mecanismos de equilíbrio e condenou o que chamou de excesso de “poder militar”.
"Nossa dignidade foi restaurada. Não precisamos do dinheiro dos norte-americanos", disse Mohi Alaa, que participou dos protestos diante da embaixada israelense no Cairo, na madrugada de sábado (10). A indignação do jovem de 24 anos reflete a crescente frustração dos egípcios com Israel por conta da má relação com os palestinos.
Os atentados terroristas de 11 de setembro deram ao imperialismo norte-americano o pretexto que faltava para empreender uma inflexão na política externa, tornando-a mais conservadora e agressiva.
Por José Reinaldo Carvalho*
Dez anos após os atentados do 11 de Setembro, os Estados Unidos, mergulhados em seus problemas econômicos que não são poucos nem pequenos, recordam o dia inscrito para sempre em sua memória coletiva.
Nos últimos dez anos muito se falou dos acontecimentos de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Naquele dia, dois aviões de passageiros colidiram com as torres norte e sul do World Trade Center em Nova York, no período da manhã. Muitas perguntas foram feitas sobre esse acontecimento e até hoje permanecem sem respostas críveis.
Por Humberto Alencar
Um mundo menos tolerante às diferenças e mais fechado a novos ventos. O saldo dos dez anos dos atentados de 11 de Setembro de 2001 em Nova York e Washington, nos Estados Unidos, não teria como ser positivo. A geopolítica mundial se transformou, parte das nações ricas perdeu o poder de referência e a solução encontrada por alguns foi a imposição de muros e barreiras a outras culturas.