María E. Guerrero Rodriguez, irmã de Antônio Guerrero – um dos cinco cubanos presos há 11 anos nos Estados Unidos acusados de espionagem –, está no Brasil para reforçar a campanha de solidariedade ao grupo. Convencida de que, pela via jurídica norte-americana, não há como mudar as arbitrárias penas impostas aos cubanos, ela clama por uma mobilização internacional para sensibilizar o governo de Barack Obama a conceder um indulto presidencial aos cinco.
Acho que esse é o recado que a situação de Honduras envia para toda a região. E isso não é visão de brasileiro, ou de sul-americano. É um legítimo representante da diplomacia americana que expressa a decepção com a nova equipe da Casa Branca.
Por Heloisa Vilella, no R7
Numa grosseira tentativa de dissimular as suas intenções de belicistas na América do Sul, um documento da Força Aérea dos Estados Unidos entregue ao Congresso desse país em Maio de 2009, que provocou profundas preocupações na América Latina, foi alterado à última hora pelo governo estado-unidense e publicado novamente em 16 de Novembro de 2009.
Por Eva Golinger, em Resistir.info
Os Estados Unidos esperam que as eleições de domingo (29) em Honduras virem a página do golpe militar de junho no país, mas a recusa de muitos países em reconhecer o novo presidente pode arruinar a lua de mel da América Latina com Barack Obama.
Dia 29 deverão se realizar as eleições gerais em Honduras. Quase toda a América Latina, do México à Argentina e ao Chile, está comprometida com o não reconhecimento dessas eleições promovidas sob a égide do golpe. O presidente deposto Manuel Zelaya chamou o boicote às urnas.
Por Flávio Aguiar*, em Carta Maior
O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse nesta terça (24) que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decepcionou com sua política externa. Garcia criticou as posições assumidas por Obama no que se refere à crise em Honduras, ao debate sobre mudanças climáticas e à falta de atenção à América Latina.
Como lamento ter que criticar Obama, sabendo que, neste país, há outros possíveis presidentes piores que ele. Compreendo que este cargo nos Estados Unidos hoje é uma grande dor de cabeça. Talvez nada o explique melhor que o informado ontem pelo Granma: que 237 membros do Congresso dos Estados Unidos, que dizer, 44%, são milionários.
Por Fidel Castro
A administração Obama optou por uma mutação de conceitos usados por George W. Bush (o Hard Power, poder duro) e Bill Clinton (o Soft Power, poder suave), combinando o poder militar com a diplomacia, a influência econômica e política com a invasão cultural e manobras legais. Denominam isto de 'Smart Power' [Poder Inteligente]. A sua primeira aplicação trata-se do golpe de Estado nas Honduras, onde, até hoje, funcionou na perfeição.
Por Eva Golinger*, em Brasil de Fato
Na noite do passado dia 5, o golpe de estado das Honduras encaminhou-se para um desfecho provisório de farsa. Micheletti, o líder do cuartelazo que sequestrou e deportou o presidente constitucional Manuel Zelaya, tornou publica a formação de um fantasmático “governo de unidade e reconciliação nacional”, presidido por ele, chefe do golpe.
Por editores de odiario.info
O acordo militar entre Colômbia e EUA fala da não intervenção em assuntos internos de terceiros países – preocupação manifestada por vizinhos -, mas deixa brechas e é vago sobre equipamentos que serão usados por militares americanos no país, assim como sobre a natureza das "atividades" que poderão ser feitas conjuntamente. O pacto, cuja íntegra foi divulgada terça (03), concede imunidade diplomática a militares dos EUA e autoriza aeronaves estadunidenses a pousem em qualquer aeroporto colombiano
Mais de 100 parlamentares dos Estados Unidos assinaram documento pedindo mudanças imediatas na lei de imigração.
Caiu a máscara. Documento do Pentágono, submetido ao Congresso para justificar o orçamento militar para 2010, desfaz a retórica de Washington e revela o real objetivo do pacto militar firmado sexta (30) com a Colômbia. Segundo o texto, com o acordo, o governo dos EUA considera ter aproveitado "oportunidade única" de obter "acesso e presença regional a custo mínimo" numa área sob "ameaças" constantes, entre elas a ascensão de "governos antiamericanos" na região, como o do venezuelano Hugo Chávez.