Enquanto o Judiciário não toma as devida providências diante do escândalo do esquema de disparo de fake news nas redes sociais, as denúncias fizeram o Facebook remover nesta segunda-feira (22), um grupo de 68 páginas e 43 contas da rede social que, juntas, formavam a maior rede de apoio a Bolsonaro da internet.
Relator do projeto de lei que originou a Lei 13.709/18, que trata da proteção de dados pessoais no Brasil quer saber extensão do vazamento de dados no país, após a empresa ter anunciado no dia 28 de setembro que hackers obtiveram acesso a 50 milhões de perfis da rede social.
Por Christiane Peres*
Ações da empresa caem cerca de 20% depois de divulgação de números do segundo trimestre do ano. Cifras mostrando desaceleração de crescimento do grupo, abalado por escândalo de dados, decepcionam investidores.
“Setores do mercado financeiro e das seguradoras, que não gostaram do caráter protetivo do projeto que saiu da Câmara, já procuraram o relator para pedir mudanças na proposta aprovada pelos deputados”
Por Bia Barbosa*
Envolvido em mais uma polêmica, o Facebook admitiu na última quinta-feira (7) que uma falha interna modificou a privacidade de publicações na rede social e atingiu 14 milhões de usuários.
Um programa de controle das chamadas fake news (notícias falsas), lançado na semana passada pelo Facebook no Brasil, está deixando os integrantes de grupos da extrema direita enfurecidos. Eles acusam a rede social de praticar "censura" e de propagar ideias "esquerdistas".
A situação envolvendo o Facebook e a empresa de consultoria digital Cambridge Analytica respingou em Mark Zuckerberg. Um grupo de investidores decidiu iniciar uma campanha para tirar o fundador da empresa do poder, alegando que que ele não tem a compreensão de como uma grande companhia de capital aberto e alcance global deve ser gerida.
O site Buzzfeed teve acesso a um comunicado interno do Facebook que causou constrangimento para a rede social. O documento afirma ser uma "verdade inconveniente" que tudo que a empresa fez para crescer foi justificado.
Agora está claro que a rede pratica, permanentemente, vigilância maciça; e que a psicometria eleitoral afronta a democracia. Mas como enfrentar as ameaças?
Por Rafael Zanatta
O vazamento de dados de 50 milhões de usuários norte-americanos do Facebook, usados na campanha eleitoral de Donald Trump em 2016, pôs em apuros a rede social de Mark Zuckerberg. Também expôs as falhas de segurança e privacidade às quais os usuários estão expostos
Zuckerberg sempre apareceu para o mundo como uma pessoa fria e calculista. Agora, em seu primeiro pronunciamento após o escândalo que envolveu o Facebook e a Cambridge Analytica, responsáveis por utilizar dados de usuários sem sua permissão à favor da campanha de Trump e do Braxit, ele tenta parecer comprometido em consertar os erros de sua empresa- talvez por convêniencia
Enquanto perde bilhões em valor de mercado, companhia enfrenta cerco político para esclarecer como dados de milhões de usuários acabaram sendo usados para eleger Trump. Zuckerberg silencia