No Brasil e no mundo, a liderança das 100 maiores empresas internacionais de mídia é dominada por homens; os resultados foram apontados por uma pesquisa conduzida pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia
“Nós paramos”: assim começa o manifesto escrito por centenas de mulheres, coletivos feministas e outras organizações da Argentina e de toda a América Latina.
A legendária atriz francesa Catherine Deneuve lamentou, num artigo publicado no jornal Libération, que seu apoio ao polêmico texto sobre a “liberdade masculina de importunar” tenha sido tirado de contexto, e pediu perdão às vítimas de abusos que se sentiram ofendidas pelo texto, do qual era uma das signatárias.
O ano de 2018 será de grandes desafios para as mulheres no Congresso Nacional. Lá tramitam mais de 1.700 propostas ligadas aos direitos femininos. Porém, a que causa mais preocupação é que proíbe completamente o aborto no Brasil, mesmo nos casos de estupro.
Sylvie Le Bon de Beauvoir, como ela mesma gosta de se nomear: “herdeira e editora de Simone de Beauvoir”. Bem mais do que uma filha escolhida e adotada pela filósofa e escritora, ela se fez verdadeira guardiã de suas obras.
No dia 9 desse mês de janeiro comemorou-se o aniversário da filósofa e escritora feminista Simone de Beauvoir, que estaria completando 110 anos se estivesse viva. Suas análises e reflexões ajudaram a formar o feminismo contemporâneo e a conscientizar as mulheres sobre sua situação na história e na sociedade
Por Alessandra Monterastelli *
A última terça-feira (9) marcou os 110 anos de nascimento de Simone de Beauvoir. Escritora, filósofa, feminista e ativista política, ela foi uma mulher a frente de seu tempo que teve a sensibilidade de retratar em sua obra a vida, as angústias e o desafio das mulheres de sua geração.
A atriz, apresentadora e empresária estadunidense Oprah Winfrey fez um discurso histórico quando foi laureada com o prêmio Cecil B. DeMille. A entrega ocorreu no domingo (7), durante a premiação do Globo de Ouro 2018.
Por Débora Garcia*, no Brasil de Fato
Desde o final dos anos 1980 verifica-se uma retomada de interesse pelas obras de Simone de Beauvoir, sobretudo no referente às questões filosóficas.
Por Magda Guadalupe dos Santos*
Não se trata de uma nova onda de “puritanismo”. Há uma grande diferença entre seduzir e assediar. Feministas e ativistas respondem ao manifesto publicado na segunda no Le Monde e assinado por uma centena de intelectuais e artistas como Catherine Deneuve que, diante do “puritanismo” e das “acusações e denúncias públicas” de homens iniciadas após o escândalo Weinstein com a campanha do #MeToo nas redes sociais, defendem “a liberdade de incomodar” como algo “indispensável para a liberdade sexual”.
Que a violência contra a mulher é concreta é indiscutível. O feminismo, dentre outras coisas, procura identificar e entender os mecanismos que compõem as narrativas e articulam os discursos de opressão e subalternidade de gênero. Com um pouco de boa vontade, conseguimos tornar visível a ameaça constante e histórica da violência que mantém a desigualdade entre os sexos há séculos em nossa sociedade.
Por Naymme Moraes*
O dicionário americano Merriam-Webster elegeu o termo “feminismo” como palavra mais emblemática do ano de 2017. A escolha foi feita com base no número de buscas do verbete na plataforma online do dicionário: em 2017, houve 70% mais procuras pelo seu significado do que no ano anterior.