Novo levantamento feito pela corretora XP, vinculada ao Banco Itaú, e realizado pelo instituto Ipespe, mostra os efeitos da decisão de Luiz Inácio Lula da Silva de indicar Fernando Haddad como seu substituto na disputa presidencial. De acordo com a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (14), Haddad já assume o segundo lugar, com 16%, ficando sete pontos percentuais atrás de Jair Bolsonaro (PSL), que tem 23%, com apenas três dias de campanha oficial.
Nesta quinta-feira (13), o candidato a presidente Fernando Haddad e sua vice, Manuela d´Ávila, participaram de caminhadas nas regiões de Carapicuíba e Osasco, em São Paulo. Durante a caminhada, o candidato participou de coletiva com os jornalistas na rua e falou sobre o Plano de Governo nas regiões metropolitanas, onde os dois principais pontos que estão sendo considerados, são moradia e transporte público mais baratos.
No avanço civilizatório, aprendemos que a teoria da prova é o elemento que impede que as decisões sejam tomadas por subjetivismos, desejos, intuições, etc. Trata-se de optarmos ou não pela democracia. Sentenças teleológicas baseadas em desejos (decido e depois fundamento) é inquisitivismo. Parece que o Brasil optou pelo inquisitivismo. É o perigo de uso político do Direito. Flertando com lawfare.
Por Lenio Luiz Streck*, no Conjur
Fernando Haddad e Manuela d’Ávila iniciaram a agenda de campanha nesta quinta-feira (13) com uma caminhada pelas ruas de Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo.
Por Dayane Santos
Levantamento feito pela Vox Populi, encomendado pela CUT e divulgado nesta quinta-feira (13) na CartaCapital, contradiz o que a grande mídia martelou durante toda a semana: a transferência de votos de Lula, que teve seu registro cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para a chapa Haddad-Manuela começou após o substituto ser oficialmente apresentado aos eleitores como indicado do ex-presidente.
Na avaliação do analista político e diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) Antônio Augusto de Queiroz, as próximas pesquisas de intenção de voto para presidente da República devem apontar o crescimento do candidato do PT, Fernando Haddad, indicando a possibilidade de ele passar para o segundo turno. À jornalista da Rádio Brasil Atual Marilu Cabañas, ele ponderou que Haddad deve receber cerca de 35% dos votos que seriam destinados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em sua primeira agenda após ter oficializado a sua candidatura à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), ao lado de sua vice Manuela d’Ávila (PCdoB), esteve em São Paulo, nesta quarta-feira (12) para participar de um encontro com estudantes beneficiados por cotas raciais e do Prouni, ambos programas de bolsas de estudos em universidades criados durante o governo Lula, no qual Haddad era o então ministro.
Por Dayane Santos
A decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de indicar Fernando Haddad como seu substituto na corrida presidencial, após ter sua candidatura cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral e seus recursos negados, foi tratada como esperado pela grande mídia: atacando e tentando desqualificar Haddad. Essa estratégia não é nova e já era esperada, já que essa mesma mídia fez a construção da narrativa do golpe de 2016 e condenou Lula, sem provas, antes mesmo de ser julgado.
Por Dayane Santos
No primeiro ato público após a oficialização de seu nome como candidato à Presidência, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse sentir a mesma dor dos que gostariam de ver Lula subir a rampa do Planalto em janeiro. Escalado para substituir o ex-presidente na chapa após a impugnação da candidatura, Haddad defendeu que, apesar da injustiça contra o petista, não é hora de voltar para casa de cabeça baixa, mas de sair às ruas e ganhar a eleição.
“Lula Livre, Lula inocente, Haddad presidente.” Com essa palavra de ordem, o ato que oficializou a substituição de Lula por Fernando Haddad como candidato a presidente, com Manuela D’Ávila como vice, foi iniciado em Curitiba, dando o tom da campanha de resistência que seguirá o seu curso com a coligação “O Povo Feliz de Novo”.
Por Dayane Santos
Em nota, o PCdoB comenta, nesta terça (11), a decisão da coligação “O Povo Feliz de Novo” (PT, PCdoB, Pros) de lançar as candidaturas de Fernando Haddad a presidente e Manuela d’Ávila a vice, frente à impugnação da postulação de Lula. Para o partido, a chapa está “credenciada para disputar, travar o duro combate, vencer e governar o país”. Prevendo uma campanha tensa, os comunistas defendem ampliar as alianças e convocam à mobilização e ao debate de ideias, repelindo violência e intolerância.
Acompanhe o ato na Vigília Lula Livre, em Curitiba, que vai oficializar a substituição da cabeça de chapa da coligação “Povo Feliz de Novo”, tendo Fernando Haddad como candidato por indicação de Lula. O ex-presidente teve sua candidatura cassada pela Justiça eleitoral. Manuela D’Ávila, do PCdoB, assume a vice.