A ONU afirmou nesta terça-feira (2) que os próximos meses serão cruciais — tanto no combate, quanto no agravamento da crise da fome na Somália. A situação dependerá do fato de as pessoas afetadas receberem a ajuda de emergência que requerem nos próximos dois meses.
O Brasil encaminhará mais de 31 mil toneladas de arroz e feijão nos próximos meses para o Haiti, Moçambique, o Zimbábue e o Sudão. De acordo com o Itamaraty, a expectativa é que os alimentos cheguem aos portos de Rio Grande (RS) e São Francisco do Sul (SC) entre esta sexta-feira (29) e meados de agosto. A partida dos navios ocorre, em geral, até 15 dias depois.
O governo brasileiro anunciou que enviará ao Chifre da África, como é chamada a região no extremo leste do continente, o equivalente a R$ 34,5 milhões em alimentos. O valor da doação brasileira é a 10º maior da lista de 30 países. A área está atravessando uma das piores secas de sua história, e em duas regiões do sul da Somália, foi declarada a fome.
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) arrecadou US$ 252 milhões para combater a seca e a fome no Chifre da África desde que a ONU declarou estado de crise em duas regiões do sul da Somália no último dia 20 de julho.
O número de quenianos que precisarão de ajuda humanitária e alimentos aumentará para 3,5 milhões até setembro, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (26), enquanto autoridades europeias alertaram que tais crises voltarão a acontecer se não houver investimento em esforços de prevenção.
As autoridades europeias destacaram hoje, na reunião de emergência da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para a questão da fome no Chifre da África, a necessidade de envio de recursos tanto para a ajuda emergencial como para garantir a segurança alimentar da região.
A seca na África provocou uma "situação catastrófica que exige ajuda internacional massiva e urgente", declarou nesta segunda-feira (25) o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Jacques Diouf, logo no início da reunião de emergência que se realiza em Roma.
O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) necessita mais US$ 360 milhões para enfrentar até o fim do ano a crise de fome que aflige os países da região do Chifre da África (nordeste do continente), afirmou neste domingo (24) a diretora da entidade, Josette Sheeran. "
O presidente da Somália fez nesta quinta-feira (21) um apelo urgente por ajuda humanitária internacional, depois da ONU ter anunciado uma crise de fome no país. Estima-se que cerca de 2,8 milhões de somalianos já tenham sido atingidos.
A diretora do Programa Mundial de Alimentos da ONU (PAM), Josette Sheeran, anunciou nesta quinta-feira (21) que a agência começará nos próximos dias a enviar alimentos por via aérea à Somália, onde duas regiões do sul estão em estado de crise de fome.
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou crise de fome em duas regiões da Somália. No país africano, que enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos, cerca de 3,7 milhões de pessoas necessitam de ajuda humanitária. O número de afetados corresponde à metade da população.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) pediu nesta quarta-feira (20) US$ 120 milhões para ajudar a população no nordeste da África, região prejudicada pela seca, alertando que todos os dias centenas de pessoas morrem.