Uma grande marcha abriu a 12ª edição do Fórum Mundial Social (FSM) na última terça-feira (9) que ocorre pela primeira vez em Montreal, no Canadá. Cerca de 20 mil pessoas, de 120 países, segundo a organização do evento, se reuniram no Parc La Fontaine. Na passeata, os participantes exponham suas bandeiras, de seus países e das causas que foram defender no FSM.
Na prática o Fórum Social Mundial (FSM) não vingou, de fato, como um anti-Fórum Econômico Mundial (FEM). Não foi capaz de sobreviver a si mesmo e às divergências que engendrou. No seu princípio, nos primeiros anos do novo milênio, a imprensa internacional que cobria os encontros do FEM em Davos era obrigada a falar do FSM de Porto Alegre.
Tema onipresente nas discussões da esquerda mundial, o imperialismo, sua crise e a ameaça que esta situação representa aos povos no que tange à produção de guerras e agressões foi tema de mesa do Fórum Social Mundial Temático em Porto Alegre realizada nesta sexta, 22/01.
Com seu progressivo esvaziamento, o Fórum Econômico de Davos, que já era pobre em matéria de criação de vetores de ação, ficou mais pobre ainda, o que compromete sua eficácia frente aos muitos desafios das nações.
Por Flavio Aguiar*
Em mais um dia de debates no Fórum Social Mundial de Porto Alegre, o tema “Mídia, ideologia, educação e poder” esteve em pauta durante painel realizado no auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa gaúcha nesta quinta-feira (21). “Não conseguiremos avançar na construção de outra sociedade se os direitos humanos não estiverem no centro de nossas ações”, declarou o secretário nacional de Direitos Humanos, Rogério Sottili.
Um rico debate marcou a programação do Fórum Social Mundial Temático na tarde desta quarta-feira (21). O teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul ficou lotado para discutir “América Latina, resistências e alternativas”.
O ex-ministro da ciência e tecnologia do governo Lula, Roberto Amaral, classificou como cerco impiedoso, o que os meios de comunicação impõem ao país. A afirmação foi feita no Fórum Social Temático, em Porto Alegre, durante a mesa de debates sobre Democracia e desenvolvimento em tempos de golpismo e crise.
Por Lúcia Rodrigues, na revista Caros Amigos
Importantes lideranças políticas do país protagonizaram um dos principais debates deste segundo dia do Fórum Social Temático de Porto Alegre. Foi a mesa de convergência intitulada “Democracia e Desenvolvimento em Tempos de Golpismo e Crise”, no auditório Araújo Vianna, que contou com público de mil pessoas segundo os organizadores. A tônica foi a defesa do mandato da presidenta Dilma e o alerta sobre os riscos de retrocessos democráticos no país.
O Fórum Social Mundial, em especial suas três primeiras edições, ocorridas na cidade de Porto Alegre, no Brasil em 2001, 2002 e 2003, será por muito tempo um marcador das características do princípio do século XXI e do novo milênio.
Grupos e organizações com diferentes pautas, de diversas localidades e com muitas formas de mobilizações reunidas por uma certeza: “Um outro mundo é possível”.
Milhares de pessoas tomaram as ruas do centro de Porto Alegre nesta terça-feira (19) para a marcha de abertura do Fórum Social Mundial Temático, que comemora 15 anos. A diversidade de bandeiras e causas, tradicional no evento iniciado em 2001, marcou a caminhada. Porém, num momento marcado pela forte ofensiva de setores conservadores no Brasil e na América Latina, a tônica do ato foi a defesa da democracia e dos direitos dos povos.
As ruas do centro de Porto Alegre (RS) foram ocupadas nesta terça (19) por quase 10 mil pessoas reivindicando “Paz, Democracia Direitos dos Povos e do Planeta”. Eram representantes de entidades do movimento social do mundo inteiro que participaram da marcha de abertura do Fórum Social Mundial Temático que tem como tema “Balanço, Perspectivas e Desafios por um outro Mundo Possível”.