A Fundação Maurício Grabois (FMG) mais uma vez está presente no Fórum Social Mundial, evento que este ano acontece em Salvador, entre os dias 13 a 17 de março, e que está na sua 13ª. Edição. Com o tema: “Povos, Territórios e Movimentos em Resistência”, a expectativa é que cerca de 60 mil pessoas de 120 países, e importantes lideranças mundiais, vão se reunir para discutir os retrocessos e os ataques à democracia no Brasil e no mundo.
Por Gilmara Iglesias, de Salvador
Enquanto escrevia esse artigo, circulava a notícia de que o MBL – Movimento Brasil Livre – ingressou com uma ação popular para impedir a realização do Fórum Social Mundial em Salvador.
Por Ana Prestes*
Conhecida pela marca da diversidade, Salvador teve acentuada essa característica, nesta terça-feira (13), com a realização da Marcha dos Povos, que tomou as ruas do centro da capital baiana para declarar aberto, oficialmente, o Fórum Social Mundial (FSM) 2018. Gente do Brasil inteiro e de mais de 120 países marchou da praça do Campo Grande até a praça Castro Alves, chamada de Praça do Povo, para mostrar a força do Fórum, que chega este ano à 13ª edição.
A 13ª edição do Fórum Social Mundial será realizada entre os dias 13 e 17 de março, em Salvador. O evento internacional reunirá 60 mil pessoas, de 120 países na capital da Bahia. Com mais de 1500 coletivos, organizações e entidades cadastrados, e cerca de 1300 atividades autogestionadas inscritas, o Fórum será tema de uma cobertura especial da TVE Bahia e Rádio Educadora FM 107.5
Começa nesta terça-feira (13) o Fórum Social Mundial 2018, que será sediado em Salvador, na Bahia. Até o dia 17 de março os olhares do mundo estarão voltados para o Brasil e para os movimentos mundiais que resistem ao retrocesso social. A conjuntura de retirada de direitos, golpe parlamentar e a ofensiva de uma política neoliberal vivida pelo Brasil torna estratégica esta edição do Fórum que traz como tema Resistir é Criar, Resistir é Transformar.
Por Railídia Carvalho
Com mais de 1.300 atividades e um único slogan – resistência -, evento pretende reunir em torno de 60 mil pessoas durante cinco dias.
Com o lema "Resistir é criar, resistir é transformar", o Fórum Social Mundial 2018 será realizado entre os dias 13 e 17 de março, em Salvador, com participação de centenas de entidades e organizações de todo o mundo.
Há 15 anos, uma nova perspetiva de luta nascia em Porto Alegre para fazer um contraponto ao sistema capitalista, que possui sua maior representação no Fórum Mundial Econômico de Davos, na Suíça. Surgia então o Fórum Social Mundial (FSM), reunindo a diversidade e a resistência dos movimentos sociais. Desde então, outras edições ocorreram em outros continentes e se desdobraram em encontros regionais.
Por Laís Gouveia
Entre os dias 17 a 21 de janeiro, a militância da União de Negros pela Igualdade (Unegro) participou das atividades do Fórum Social das Resistências que teve lugar em Porto Alegre, simbolizando o retorno do Fórum Social Mundial às suas origens no Brasil onde foi realizado pela primeira vez em 2001.
Por Angela Guimarães*
O último dia de Fórum Social das Resistências, ocorrido entre os dias 17 a 21 de janeiro, em Porto Alegre, foi marcado pela leitura da carta com a síntese do evento e por apresentações musicais e de dança no Parque Farroupilha. Em reunião do Comitê Internacional, que também aconteceu no sábado (21), foi proposta a realização do Fórum Social Mundial em Salvador em fevereiro de 2018.
No penúltimo dia do Fórum Social das Resistências, que acontece em Porto Alegre desde a última terça-feira (17), o Comitê Internacional do Fórum Social Mundial se reuniu pela manhã no Hotel Embaixador, na atividade “A Construção de Mapas das Desigualdades como Instrumento de Transformação”. Na mesa, composta por representantes do Brasil, França, Estados Unidos, foi apresentado o documento “O mundo visto de baixo”, com a agenda de lutas, informes e reflexões propostas para o CI.
O Fórum Social das Resistências é um espaço que ocorre dentro dos marcos do Fórum Social Mundial e que debaterá, na cidade de Porto Alegre (RS) entre os dias 17 e 21 de janeiro, condições e perspetivas da luta anti-capitalista, em um cenário de intensificação da miséria e do conservadorísmo. O encontro acontece em contraposição direta ao Fórum Econômico Mundial, realizado na mesma data na cidade de Davos, na Suíça.