O presidente da França, Emmanuel Macron, assinou nesta sexta-feira (22/09) uma das principais promessas do seu programa de governo, a reforma para flexibilizar o mercado de trabalho, que deve entrar em vigor imediatamente ao ter sido aprovado por decreto lei.
De acordo com a Confederação Geral do Trabalho (CGT) da França, a jornada de luta desta quinta-feira (21) incluiu paralisações, concentrações, manifestações, mais de 200 ações em todo o território francês, que contaram com a participação de centenas de milhares de trabalhadores e estudantes, e a adesão de estruturas setoriais, como o sindicato da cultura e o das Companhias Republicanas de Segurança.
Na sede da ONU, em Nova Iorque, o Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares foi aberto nesta quarta-feira (20) para receber assinaturas dos Estados-membros. Esse é o primeiro acordo legalmente vinculante sobre restrições ao uso de armamentos atômicos. Contudo, países como França e Estados Unidos não se comprometeram a assinar desde a conclusão do texto, há dois meses. Trump fica isolado em seu discurso agressivo, não obtendo apoio de outros líderes mundiais
No contexto da greve geral convocada pela CGT, quase meio milhão de pessoas participaram, esta terça-feira (12), em mobilizações por toda a França. O presidente francês Emmanuel Macron quer "flexibilizar o mercado de trabalho", respondendo aos anseios do patronato: criar emprego mais barato e descartável.
Vários sindicatos, liderados pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), organizam nesta terça-feira (12) greve geral e manifestações contra a reforma trabalhista apresentada pelo presidente da França, Emmanuel Macron. Governo francês quer aprovar a reforma no próximo dia 22 e aplicar as medidas imediatamente.
O primeiro-ministro Édouard Philippe e o ministro do Trabalho, Muriel Pénicaud, apresentaram nesta quinta-feira (31) o conteúdo das decisões que reformam o Código do Trabalho Francês.
A reforma da lei do trabalho parece uma má ideia para os franceses, que também são desfavoráveis ao limite máximo das indenizações trabalhistas.
A prefeitura da cidade francesa de Calais começou na tarde da última quarta (16) a instalar banheiros químicos a 500 metros da região central da cidade, onde vivem cerca de 700 refugiados. A ação é consequência de uma decisão judicial que obriga o Estado a prover “condições de dignidade” para os migrantes.
Por Victória Brotto
Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (16) aponta que 62% dos franceses estão insatisfeitos com o governo do presidente Emmanuel Macron, que acaba de completar os primeiros cem dias no cargo, enquanto 37% se dizem contentes com a atual gestão.
A história do agricultor de vale de Roya, Cédric Herrou começou em 2015 quando de forma voluntária ele começou a prestar auxílio a migrantes, a maioria do Sudão e da Eritreia, que tentavam entrar em França, através do vale de Roya, na fronteira com a Itália. Ele é um dos principais mentores da associação de defesa e ajuda a migrantes (roya-citoyenne.fr) e acabou fundando com mais ativistas nesta pequena vila francesa.
A súbita queda de popularidade acende o alarme de uma presidência que se sustenta na comunicação
Por Milagros Pérez Oliva
Embora Macron tenha uma ótima fama internacionalmente, o presidente perdeu 10 pontos de popularidade na França em um mês; apenas Chirac, em 1995, teve queda tão forte em seus primeiros cem dias de governo