Nicolas Sarkozy sofreu neste domingo (21) foi eliminado no primeiro turno das primárias da direita na escolha do candidato ao Eliseu, superado pelo ex-primeiro ministro François Fillon, vencedor inesperado do dia, e por seu rival e também ex-primeiro ministro Alain Juppé. A derrota de Sarkozy implica sua aposentadoria definitiva da política. O ex-presidente da França, havia retornado em 2014 à atividade política com o objetivo expresso de reconquistar a presidência.
A Europa estará à beira de colapso se França e Alemanha não conseguirem dar um passo em frente e demonstrar sua liderança, advertiu o primeiro-ministro francês Manuel Valls durante a sua visita a Berlim.
Depois da vitória de Donald Trump, considerada por muitos a opção mais improvável, a França se olha no espelho estadunidense e começa a avaliar a possibilidade de que em suas eleições presidenciais também vença o ''improvável'': a ultradireitista Frente Nacional (FN).
Não é a ''selva'' de migrantes de Calais, é Paris, porém são tantos os migrantes que chegaram nos últimos dias e tão precárias as condições que a área onde se concentram pode ser considerada uma nova selva na França.
Por Luisa María González*
Sete candidatos se enfrentarão nas eleições primárias da direita na França, anunciou nesta quarta-feira (21) o representante legal do sistema eleitoral francês, abrindo o caminho para as eleições previstas de 20 a 27 de novembro.
Centenas de milhares de franceses marcharam nesta quinta-feira (15) em 110 cidades do país para exigir a derrubada da reforma trabalhista, impelida pelo governo e aprovada apesar do repúdio majoritário da população e do Parlamento.
Um grito se fez ouvir em diferentes oportunidades nos dias 10 e 11 de setembro na Vila do Mundo, espaço internacional da Festa do Humanité que mobiliza habitualmente cerca de meio milhão de pessoas nas suas inúmeras atividades políticas, culturais, esportivas, lúdicas, gastronômicas. Foi o grito da palavra de ordem da esquerda e das forças populares brasileiras; “Fora, Temer!”, uma exigência explícita de destituição do novo “presidente” do Brasil que não foi ungido pelas urnas.
Em entrevista à jornalista Claire Gatineau, enviada especial do jornal francês Le Monde ao Palácio da Alvorada, em Brasília, após o processo de impeachment, a presidenta eleita e afastada Dilma Rousseff denuncia o que chama de “uma guerra política, suja e hipócrita” que acontece no Brasil.
Atento à conjuntura atual na América Latina, o senador Antoine Karam vê o golpe na democracia brasileira no mesmo quadro dos golpes em Honduras e no Paraguai neste início de século. Para ele, “a prioridade continua é mobilizar a comunidade internacional para denunciar e esses 'truques de mágica' com a Constituição que nada mais são do que um Golpe de Estado e um assalto à democracia.”
Dias após o afastamento definitivo da presidenta legitima Dilma Rousseff e a ascensão de Michel Temer ao Palácio do Planalto, através de um golpe de Estado, milhares de Brasileiros saíram às ruas no Brasil e no exterior neste domingo (4) denunciando ao mundo farsa do impeachment e reivindicando novas eleições para presidente.
O presidente francês, François Hollande, viaja nesta segunda-feira (22) para a Itália, onde ser reunirá com o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, e a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, para discutir o futuro da União Europeia (UE) .
A desconfiança dos franceses na capacidade do governo para enfrentar o terrorismo aumentou quatro pontos nos últimos dias e chegou a 71%, informou uma pesquisa revelada nesta terça-feira (2) em Paris.