Sindicatos franceses pedem mais um dia de greves e protestos em todo o país, já que a votação no Senado aproxima o plano de aposentadoria de se tornar lei.
Pelo menos 59% dos franceses apoiam os protestos contra a legislação regressiva de Macron, enquanto os sindicatos intensificam a luta
O dia 19 é visto como um sucesso, mas o governo continua intransigente, mesmo com 72% dos franceses se opondo à reforma
Só em Paris são 400 mil pessoas nas ruas. Centenas de milhares protestam contra o plano do governo de aumentar a idade de aposentadoria para 64 anos.
Reforma das pensões inclui adiamento da idade para 64 anos, 43 anos de contribuição obrigatória e abolição dos regimes especiais. Greve está sendo convocada para dia 19.
Inflação acumulada é de 6,2% – a maior em décadas –, o que levou o movimento sindical a exigir aumentos nos salários
Ocidente disputa com a Rússia e China influência sobre a África, que mantém cautela diante de ofertas bilionárias contra parceria histórica com russos.
Segundo turno das eleições legislativas francesas confirmaram também o forte avanço da extrema direita.
Novidade eleitoral na França foi a forte unidade de esquerda que a fez ressurgir das cinzas se impondo como uma das principais forças, e reduzindo a influência da extrema-direita de Le Pen e Zemmour.
A jornalista Rita Freire explicou como os movimentos sociais internacionais receberam a derrota de Marine Le Pen, e sua política racista e excludente.
Especialista em política internacional diz que problemas que impedem assinatura de acordo comercial entre Mercosul e União Européia, que incluíram discordâncias entre Jair Bolsonaro e o presidente francês reeleito, devem continuar.
A manutenção no poder de um dos mais importantes presidentes, membro da Otan e da União Europeia, terá sido decisiva para a unidade de ação da aliança que defende a Ucrânia.