Nesta segunda-feira (18) em São Paulo, lideranças dos movimentos sociais e políticos integrantes da Frente Brasil Popular realizaram reunião de balanço das ações promovidas em 2015 e debateram os rumos do movimento neste ano. Os dirigentes apontaram como principal conquista da Frente a unidade das forças progressistas e populares em defesa da democracia, que conteve a onda conservadora da direita e seus intentos golpistas.
Por Dayane Santos
Centrais sindicais, movimentos sociais, Frente Brasil Popular e trabalhadores realizaram hoje (12), em Brasília, um ato de protesto contra a privatização do setor elétrico nacional. A manifestação ocorreu pela manhã, em frente ao Palácio do Planalto e também no Ministério de Minas e Energia (MME). Os militantes foram recebidos pelo secretário Nacional de Articulação Social da Presidência da República, Wagner Caetano, que recebeu um documento em defesa da soberania do setor elétrico nacional.
Em plenária que reuniu 200 pessoas de diversas entidades do movimento social brasileiro no Museu da Moeda, no pelourinho, em Salvador, no sábado(9) o membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, convocou a militância para sair às ruas como caminho para o país sair da crise.
João Pedro Stédile, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e integrante da Frente Brasil Popular, considera que 2015 foi “um ano perdido para os trabalhadores brasileiros”. Em entrevista ao Brasil de Fato, Stédile reivindica para 2016: “Nenhum desempregado a mais”.
Dando sequência à onda que toma conta do Brasil em defesa da democracia e denunciando um golpe que já se encontra em curso no país, com as tentativas da direita em promover a ingovernabilidade e o processo de impeachment, a Frente Brasil Popular, que reúne dezenas de movimentos sociais, lideranças políticas e a sociedade civil organizada, planeja realizar uma nova marcha, em Brasília, no início do ano.
A principal característica de 2015 foi a ofensiva das elites contra os setores populares. Que balanço fazemos deste ano? Quais desafios nos esperam no ano de 2016?
Por Valter Pomar
A carta do vice-presidente da República – pobre, patética, beirando a infantilidade – dá a justa medida do estado moral lastimável em que se encontra a política brasileira, apequenada, amesquinhada, aviltada e envilecida.
Por Roberto Amaral*, em seu blog
Entidades dos movimentos sociais que organizaram as últimas manifestações contra o golpe celebraram, nesta segunda (18), o êxito que obtiveram nas ruas. A avaliação é de que, apenas nas capitais, mais de 200 mil pessoas participaram dos atos do dia 16. Reunidas na sede da CUT em São Paulo, as organizações fizeram um balanço positivo das atividades pelo Brasil e já começaram a planejar a agenda conjunta de mobilizações para o próximo período.
A Frente Brasil Popular se reuniu com a presidenta Dilma nesta quinta-feira (17). O grupo formado por cerca de 60 lideranças dos movimentos sociais, além de personalidade intelectuais e artistas como o teólogo Leonardo Boff, o ex-minsitro Roberto Amaral, o cantores Chico César e Tico Santa Cruz, manifestaram a defesa da democracia contra o golpismo da direita conservadora. A frente foi responsável pelas mobilizações organizadas nesta quarta (16) em diversas cidades do país.