Grande parte do consórcio oposicionista vaticina que neste mês de agosto pode se concretizar a grande cartada para emparedar a presidenta Dilma Rousseff – impondo-lhe a sua destituição, renuncia ou rendição. Em agosto eles esperam vir à tona o que vem sendo semeado pelo golpismo em marcha.
Por Renato Rabelo, em seu blog*
Contra os ajustes fiscais, mas também contra o golpe. Por direitos sociais, mas também em defesa da democracia. Essas são as bandeiras que os movimentos sindical e sociais do campo e da cidade levarão às ruas de São Paulo, no dia 20 de agosto. A manifestação está prevista para a partir das 17h, no Largo da Batata, bairro de Pinheiros, zona oesta da capital paulista.
Depois de Merval Pereira confirmar furo do Cafezinho, de que Eduardo Cunha esteve na sede da Globo, na última segunda-feira, em reunião a portas fechadas com editores do jornal, tivemos uma semana difícil (para dizer o mínimo) para o Partido dos Trabalhadores.
Por Miguel do Rosário, no Tijolaço
Na tarde desta quinta-feira (6) muitas pessoas perceberam que estavam confirmadas nos chamados eventos das redes sociais pelo impeachment da presidenta da República, Dilma Rousseff, mesmo sem nunca terem aceitado tal convite e nem sequer cogitarem participar, por posicionamento ideológico.
O cenário político se agudiza com a tentativa da oposição em derrubar a presidenta Dilma Rousseff com argumentos frágeis e sem embasamento técnico. Paralelo a isto, grupos fascistas articulam o golpismo, onde a própria democracia fica em xeque. A jornalista e militante política, Hildegard Angel, concedeu entrevista ao repórter João Pedro Werneck.
Durante a evolução da história humana, as civilizações caracterizam-se por sempre estarem envolvidas num processo dialético, de transformações constantes. Não foram raras as mudanças estruturais e conjunturais nas sociedades de cada época, que por vezes quebravam uma linha evolutiva, em outras ocasiões apenas havia uma troca de comando no governo, ou mesmo uma evolução natural devida, principalmente, às circunstâncias e necessidades peculiares a cada momento histórico.
Por Pedro Maciel Neto*
Nossa consciência e o livre arbítrio rejeitam embargos a qualquer opção. O instinto de sobrevivência, porém, nos aconselha a evitar a utilização abusiva de certas alternativas, que com a repetição perdem o caráter nefasto e acabam por se tornar possíveis, até palatáveis. A frequência torna tudo barato, banal, admissível, natural.
Por Alberto Dines*, no Observatório da Imprensa
Vivemos o mais duradouro período de democracia em nossa história de pouco mais de 500 anos. Infelizmente, pela ampla maioria de sua existência, o Estado brasileiro obedeceu aos ditames de muitos interesses, menos do povo que se via proibido de votar. Ou com grandes restrições, como o voto censitário – de acordo com a renda – do período da Primeira República, além da proibição do voto das mulheres.
Vivemos o mais duradouro período de democracia em nossa história de pouco mais de 500 anos. Infelizmente, pela ampla maioria de sua existência, o Estado brasileiro obedeceu aos ditames de muitos interesses, menos do povo que se via proibido de votar. Ou com grandes restrições, como o voto censitário – de acordo com a renda – do período da Primeira República, além da proibição do voto das mulheres.
Vamos voltar alguns meses. Eduardo Cunha apareceu na célebre Lista de Janot. Depoimentos de gente como o doleiro Youssef – um homem absolutamente acreditado pela mídia quando cita o PT e ignorado quando fala em amigos do barões da imprensa – colocaram Cunha numa situação insustentável.
Por Paulo Nogueira, no DCM
Inconformado com derrota, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou neste sábado (4), em entrevista publicada pelo jornal O Globo, que tem dúvidas se a presidente Dilma Rousseff termina o mandato, conquistado em outubro do ano passado em vitória sobre ele.
Após vários dias de violentos enfrentamentos, centenas de mortos e feridos, destruição e ódio, uma vez alcançado o propósito de derrubar o governo ucraniano, o idealizador do Golpe Suave, Gene Sharp, salientava aos seus discípulos do Instituto Albert Einstein, “Maidan é um exemplo de estratégia não-violenta que não alcançou a totalidade de seus objetivos”.
Por Raúl Antonio Capote*