Desde fevereiro de 2014, a Venezuela sofre com a violência orquestrada pela extrema-direita golpista. Contrariamente ao que mostram os meios de comunicação ocidentais, ela se limita a nove municípios dos 335 que do país e a tranquilidade reina na imensa maioria do território nacional, particularmente nos bairros populares.
Por Salim Lamrani*, de Paris para a Opera Mundi
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou nesse domingo (13) ter sido, no primeiro ano de mandato, vítima de todas as formas de golpe de Estado usadas contra o seu antecessor, Hugo Chávez. "A oligarquia não respeita o poder soberano do povo, expresso pelo voto, e começou a conspirar contra o comandante Chávez, fizeram-lhe boa parte do que agora fazem contra mim”, disse.
A busca da paz para alcançar a justiça; a construção de um modelo de coexistência; a condenação inequívoca da violência como método político; o reconhecimento do chavismo como uma corrente política e o respeito à Constituição da República Bolivariana, foram os pontos levantados pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro na primeira reunião de diálogo com os representantes da Mesa de Unidade Democrática (MUD), realizado no Palácio de Miraflores, na noite desta quinta-feira (10).
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse nessa terça-feira (8) que Washington não avançará com medidas contra a Venezuela enquanto decorrerem ações de mediação que possam conduzir a um diálogo entre o governo e a oposição.
No dia 2 de abril, a deputada venezuelana cassada María Corina Machado iniciou visita ao Brasil participando de sessão na comissão de relações exteriores do Senado Federal a convite do senador Ricardo Ferraço. Foi recebida com protestos de movimentos sociais que a chamavam de golpista e aclamada por líderes da oposição.
Por Pedro Silva Barros, na Carta Maior
Há pouco mais de uma década, seria impensável a qualquer representante de parcela do pensamento político brasileiro usar o golpe de 1964 como propaganda política. A ditadura militar foi capaz de envergonhar uma parcela enorme da população brasileira, inclusive a esmagadora maioria que se arrependera de apoiá-la – e muita gente a apoiou por atos, pensamentos ou omissões.
Por Maria Inês Nassif, na Carta Maior
As circunstâncias externas muitas vezes ensejam golpes de Estado, como certifica o legado da Guerra Fria, recentemente reaquecida com o putsh conservador que instalou na Ucrânia um governo protofascista, sob os auspícios dos EUA e da União Europeia.
Por Roberto Amaral*, na CartaCapital
Mario Cesar Fonseca da Silva, advogado e militante da rede memória, verdade e justiça em Mato Grosso do Sul acompanhou um ato de “descomemorar” os 50 anos do Golpe de 1964, na última terça-feira (1°/04). O "escracho" em frente a casa do tenente da reserva conhecido por Chico Dólar – assassino e torturador confesso de militantes oposicionistas dos governos militares – por pouco não acabou em tragédia. Segue abaixo o artigo de Mario Cesar.
O jornalista francês Maurice Lemoine dissertará nesta quarta-feira (2) em Quito sobre as técnicas que utilizam os setores conservadores para desestabilizar os novos governos de esquerda na América Latina.
Porto Alegre amanheceu neste 1º de abril coberta por intervenções em defesa da democracia. No dia que marca os 50 anos do Golpe Militar no Brasil, o PCdoB realizou uma série de intervenções na cidade, para relembrar o triste fato.
“Esta sessão carrega em si uma importância e um simbolismo muito forte para o País, para o povo brasileiro, para a nossa história, para a democracia brasileira, mas carrega um simbolismo muito forte também, para o meu Partido, o PCdoB”, declarou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) na sessão especial que o Senado realizou, nesta segunda-feira (31), para lembrar os 50 anos do golpe de 1964.
Na próxima quarta-feira (2), às 18 horas, o teatro da PUC-SP, incendiado durante o regime militar, será palco de uma das principais homenagens a personalidades que simbolizam a resistência ao golpe de 1964, que completa 50 anos. O ator Sérgio Mamberti conduz as homenagens, com presença do poeta Thiago de Melo e do compositor Sérgio Ricardo e lideranças políticas e sociais.