O golpe contra a democracia brasileira e contra a presidente legítima Dilma Rousseff foi pago com dinheiro de propinas da JBS, do empresário Joesley Batista.
Na última semana completou-se um ano da consumação do golpe parlamentar no Brasil. Foi tempo suficiente para as máscaras caírem. Eduardo Cunha, o comandante da operação, está preso há mais de seis meses em Curitiba. Uma leva de ministros caiu por denúncias de corrupção, a começar por Jucá, o homem que foi gravado explicando o passo a passo das transações que levaram Temer ao poder. Outros oito estão sendo investigados.
Por Guilherme Boulos*
No apagar das luzes de 2016, ano em que o Brasil sofreu um golpe de Estado, Michel Temer, ilegitimamente empossado presidente, aprovou a Medida Provisória 759.
por Luiz Fernando Vasconcelos e Isabella Gonçalves
Estamos vivendo no Brasil uma escalada autoritária. Depois do fechamento do Instituto Lula não há absolutamente nenhuma dúvida. A decisão é um atentado contra o direito de associação, o direito de reunião, o direito de opinião, ao pluralismo e com um conteúdo nitidamente persecutório ao ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva.
No dia 12 de Maio de 2017 completamos um ano de algo que não temos nada a comemorar. Após um ano do afastamento da presidenta, legitimamente eleita, Dilma Rousseff da Presidência da República, muitos são as avaliações desse período. Se para o governo e para a grande imprensa o Brasil está em dias de “ajuste de contas” pra retomada do crescimento, para o povo trabalhador, para os e as estudantes e para os movimentos sociais o quadro é catastrófico.
Por Iago Montalvão*
A Plataforma Alerta Social lançou cartilha que mostra, dia a dia, cada direito que foi retirado no último ano desde a posse de Michel Temer como presidente da República. Os brasileiros se viram paralisados diante de uma avalanche de perdas de direitos.
Há um ano o presidente ilegítimo Michel Temer assumia a Presidência da República após decisão do Senado de aprovar o processo de impeachment contra a presidenta eleita, Dilma Rousseff. Guilherme Boulos e Bartíria Costa, lideranças do movimento de luta pelo direito à moradia, afirmaram ao Portal Vermelho que a população começa a entender que o golpe que consolidou Michel Temer no governo federal tinha como objetivo destruir políticas públicas e retirar direitos.
Por Railídia Carvalho
Há exatamente um ano a presidenta Dilma Rousseff, legitimamente eleita, foi afastada do cargo para que o Senado Federal apurasse supostos crimes de responsabilidade, o que acabou resultando num golpe que levou Michel Temer a assumir ilegitimamente a presidência da República. Exatamente um ano depois o Brasil amarga graves retrocessos.
Nesta sexta-feira (12), o Brasil registra a triste data de um ano sem democracia, um ano de um governo ilegítimo que longe de enfrentar os graves problemas nacionais, trabalha incessantemente para aprofundá-los.
Por Vanessa Grazziotin*
Se hoje o Brasil tem 80% dos idosos cobertos pela seguridade, no futuro próximo esse porcentual pode cair drasticamente, semelhante ao que ocorreu no México, onde apenas 23% dos cidadãos com mais de 65 anos recebe aposentadoria. O alerta é de Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social de Dilma Rousseff.
Os grupos golpistas que organizaram as marchas pelo “Fora Dilma” andavam meio sumidos. Quase ninguém ouvia mais falar sobre o Movimento Brasil Livre (MBL), o ‘Vem Pra Rua’ e outras seitas menos famosas. É compreensível. No ano passado, seus líderes estiveram metidos no balcão de negócios para a montagem do covil de Michel Temer.
Por Altamiro Borges, em seu blog
Na manhã desta sexta-feira (17) o escritor Raduan Nassar recebeu o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa, pelo conjunto de sua obra. Durante a cerimônia, realizada em São Paulo, o autor de Lavoura Arcaica aproveitou seu espaço para denunciar os graves impactos do golpe de Estado no Brasil.