A presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos se encontra em Cuba onde cumpre importante agenda. Ao participar de um debate com estudantes da Universidade de Havana, a dirigente nacional do PCdoB denunciou a prisão política do ex-presidente Lula. Para ela as elites do Brasil não aceitam que o povo brasileiro e o país obtenham conquistas e por isso golpeou a democracia com o impeachment fraudulento da presidenta Dilma.
Ao prometer visão positiva da ditadura em livros didáticos, ministro da Educação irrita até militares, vê pressão contra sua permanência no cargo aumentar e tem mais dois indicados por ele exonerados.
Em evento na Câmara, Jerry reforçou a defesa pela democracia e ressaltou sua prontidão em atuar em prol das famílias das vítimas e anistiados dos 21 anos de ditadura instituídos no Brasil
Na próxima segunda-feira, 1º de abril, o golpe de 1964, que instalou por mais de duas décadas uma ditadura civil-militar no Brasil completa 55 anos. Para marcar a data, entidades da sociedade civil organizam, em várias cidades do país, uma série de eventos que relembram as atrocidades cometidas naquele período.
Em nota, PCdoB, PDT, PT, PSB, PSOL e PCB condenam a louvação de Jair Bolsonaro ao golpe e à ditadura militar de 1964. Os partidos não aceitam a tentativa de negar a supressão das liberdades e direitos, bem como a perseguição política contra opositores, com inúmeros casos de prisão, tortura, desaparecimento e morte. A nota expressa apoio aos atos em defesa da democracia e do estado de direito, assim como reafirma o compromisso de continuar lutando contra os retrocessos promovidos pelo governo.
Magistrada da 6ª Vara da Justiça Federal em Brasília atendeu a um pedido de liminar apresentado pela Defensoria Pública da União.
"Numa data tão dolorida como o 31 de março, a qual deveria servir para fortalecermos os valores da democracia, solidariedade e respeito, notamos manifestações promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro indo em direção oposta a tudo aquilo que o mundo e a civilização compreendeu dos períodos autoritários vividos na época da ditadura".
Por Vitor Marques*
Desde que no dia 25 de março, através do porta-voz da Presidência da República, Bolsonaro incitou os quartéis a realizarem “as comemorações devidas” ao golpe militar de 1964, elevou-se a tensão no cabo de guerra que há no país entre autoritarismo e democracia.
As formas dos golpes podem variar, contudo, a maioria deles tem algo em comum: o objetivo é preservar os interesses das classes economicamente dominantes que, de algum modo, estariam sendo prejudicados. Mas essas classes são extremamente minoritárias. Por isso, precisam necessariamente atrair para o seu lado as camadas médias, utilizando os seus medos e preconceitos provenientes de sua posição social particular no modo de produção capitalista
Por Augusto C. Buonicore *
A juíza federal da 6ª Vara de Brasília, Ivani da Silva Luz, determinou que o presidente Jair Bolsonaro seja intimado a se pronunciar sobre ação popular do advogado Carlos Alexandre Klomphas que pede para que sejam barrados festejos em torno do aniversário do golpe militar, em 31 de março.
Com declarações contraditórias carregadas de “certezas” ideológicas, ministro das Relações Exteriores defende que o Brasil não sofreu um golpe militar, enaltece relações desequilibradas com os EUA e rechaça atuação do Itamaraty enquanto entidade diplomática.
Por Ana Luiza Bitencourt, do PCdoB na Câmara
Os números finais do governo Michel Temer, encerrado 31 de dezembro, comprovam que o golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff não deu fim à crise econômica do País. Conforma a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta sexta-feira (22) pelo IBGE, o desemprego no Brasil, ao final de 2018, foi o maior dos últimos sete anos em 13 capitais e em sete estados. A taxa também avançou em oito regiões metropolitanas.