O protegido de Washington promoveu protestos violentos de seus seguidores, pediu a intervenção estrangeira contra sua pátria e tentou estabelecer um governo paralelo para derrubar o governo constitucional da Venezuela. O que aconteceria se Juan Guaidó vivesse sob a “democracia” dos Estados Unidos e tivesse suas ações julgadas conforme a legislação norte-americana?
Por Elson Concepción Pérez
Em 2016, às vésperas do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, um dos principais empresários do País declarou que, “encerrado esse capítulo e iniciado o novo ciclo, o Brasil vai ‘bombar’ de novo”. Para o arrogante presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, a mera saída do PT do governo já atrairia investimentos da iniciativa privada: “Seria instantâneo”, disse ele à BBC. Nada disso, porém, ocorreu: os investimentos não voltaram, a economia estagnou e a indústria nacional não para de regredir.
Produzido pela Netflix, Democracia em Vertigem teve sua estreia internacional em 19 de junho. Aguardado pelo público, foi apontado pelo site Indiewire como um dos favoritos para o Oscar de melhor documentário em 2020. O filme da cineasta Petra Costa integra a série de produções voltadas à turbulenta política nacional de anos recentes. São documentários que registram, condensam e expandem o antes, o durante e o depois do golpe que retirou Dilma Rousseff (PT) da Presidência em 2016.
Narrado pela própria diretora, Democracia em Vertigem aborda o cenário político recente do Brasil pela perspectiva da cineasta, retratando o processo do golpe do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a prisão covarde do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ascensão da extrema direita no país com o governo de Jair Bolsonaro.
O governo venezuelano assegurou nesta quarta-feira (26) ter desbaratado um plano de golpe de Estado, que incluía o assassinato do presidente Nicolás Maduro e a proclamação de um general da reserva como chefe de Estado. “Estivemos em todas as reuniões para planejar o golpe de Estado, estivemos em todas as conferências”, disse o ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez.
Diante da nova investida golpista na Venezuela, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), se apressou em defender uma intervenção no país vizinho e atropelou o texto constitucional.
No dia 17 de abril de 2016, um domingo, a Câmara dos Deputados, de maneira espalhafatosa, admitia o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Foram 367 votos favoráveis e 137 contra.
Por Marcos Aurélio Ruy*
A presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos se encontra em Cuba onde cumpre importante agenda. Ao participar de um debate com estudantes da Universidade de Havana, a dirigente nacional do PCdoB denunciou a prisão política do ex-presidente Lula. Para ela as elites do Brasil não aceitam que o povo brasileiro e o país obtenham conquistas e por isso golpeou a democracia com o impeachment fraudulento da presidenta Dilma.
Ao prometer visão positiva da ditadura em livros didáticos, ministro da Educação irrita até militares, vê pressão contra sua permanência no cargo aumentar e tem mais dois indicados por ele exonerados.
Em evento na Câmara, Jerry reforçou a defesa pela democracia e ressaltou sua prontidão em atuar em prol das famílias das vítimas e anistiados dos 21 anos de ditadura instituídos no Brasil
Na próxima segunda-feira, 1º de abril, o golpe de 1964, que instalou por mais de duas décadas uma ditadura civil-militar no Brasil completa 55 anos. Para marcar a data, entidades da sociedade civil organizam, em várias cidades do país, uma série de eventos que relembram as atrocidades cometidas naquele período.
Em nota, PCdoB, PDT, PT, PSB, PSOL e PCB condenam a louvação de Jair Bolsonaro ao golpe e à ditadura militar de 1964. Os partidos não aceitam a tentativa de negar a supressão das liberdades e direitos, bem como a perseguição política contra opositores, com inúmeros casos de prisão, tortura, desaparecimento e morte. A nota expressa apoio aos atos em defesa da democracia e do estado de direito, assim como reafirma o compromisso de continuar lutando contra os retrocessos promovidos pelo governo.